Corinthians define estratégia contra Sindicato e vê influência do Bom Senso

Geisa Vitorino e Syllvia Andrade (Foto: Divulgação)
Geisa Vitorino e Syllvia Andrade (Foto: Divulgação)

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O Corinthians definiu a estratégia de defesa que será adotada na ação do Sindicato dos Atletas de São Paulo, que alega “assédio moral e atentado aos atletas” e “ambiente de trabalho inseguro“ na invasão dos torcedores ao CT no último dia 1 de fevereiro. Pedido de indenização do Sapesp, que não agiu dessa maneira em invasões anteriores, é de R$ 6,2 milhões.

Apesar de o departamento jurídico do clube ainda não ter sido notificado pela Justiça, o Timão combaterá tais alegações com uma lista de medidas que são tomadas rotineiramente no local de treinamento dos jogadores, além das atitudes tomadas posteriormente ao episódio.

Entre as principais alegações, o Corinthians lembrará que há uma empresa especializada em segurança contratada desde que o CT foi inaugurado, que houve uma chamada telefônica para a Polícia Militar assim que os primeiros torcedores se aproximaram do local, além de lembrar da presença diária de funcionários do clube responsáveis pela segurança e da impossibilidade da construção de muros devido ao local ser considerado área ambiente, inclusive, pelo MP Estadual.

O Corinthians ainda lembrará de que partiu do clube a abertura do inquérito para a apuração e a identificação dos invasores, com a ida do presidente Mário Gobbi Filho ao DHPP (departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

- O clube ainda não foi citado, ficamos sabendo pela imprensa. De qualquer forma, o que eu posso dizer é que a maior vítima daquele ato foi o próprio Corinthians, que teve um prejuízo moral diante daquele episódio lamentável - afirmou Fernando Abrão, advogado do Corinthians, ao LANCE!Net.

- Aquilo começou como protesto, que é um direito garantido pela Constituição, e terminou de uma forma que ninguém imaginava. O clube foi tão vítima quanto seus funcionários - completou Abrão.

O LANCE!Net apurou com pessoas próximas a Mário Gobbi de que o presidente alvinegro está bastante irritado com a postura do Sindicato dos Atletas de São Paulo. Gobbi reclama que o processo trabalhista foi realizado sem qualquer consulta aos jogadores.

Gobbi e dirigentes do Timão ainda vêem influência do Bom Senso F.C. na atitude do Sapesp. Na visão dos corintianos, com esse processo trabalhista contra o clube, o sindicato tenta retomar o espaço perdido diante das manifestações do grupo de jogadores, iniciadas em meados de 2013.

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