Copa do Mundo e as marcas esportivas

Vasco - Nelson Mandela (Foto: Reprodução/ Facebook)
Vasco - Nelson Mandela (Foto: Reprodução/ Facebook)

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A definição dos grupos para a Copa de 2014 na Costa do Sauípe é o pontapé inicial daquele que pode ser um grande mundial, em temos esportivos e mercadológicos. O evento oferece aos torcedores de diferentes países um grande momento para ver e consumir futebol, garças a sua grande audiência global e a paixão que o futebol exerce.

Além dos interesses comerciais da FIFA, dos objetivos dos governos e da mídia, outro grupo seleto de empresas trabalha muito para aproveitar as oportunidades da Copa em escala global, as empresas de material esportivo.

As gigantes Nike, Adidas e Puma têm na Copa do Mundo um momento importante para lançar ações de comunicação, mostrando sua identidade de marca e exaltando suas seleções patrocinadas, os ídolos que usam suas chuteiras, uniformes e sua paixão pelo futebol.

No período que antecede à competição, se aproveitam da expectativa criada durante o evento, do ambiente propício para criar ações de marketing/vendas e depois dele, quando algumas seleções empolgam seus torcedores e fãs globais, resultando em mais vendas.

As três empresas somadas patrocinam 76 seleções pelo mundo e no Brasil vestirão 26 dos 32 times participantes. O faturamento conjunto das três gigantes de material esportivo no mundo superou os US$ 46 bilhões em 2012 e em 2013 devem ultrapassar a barreira de US$ 50 bilhões.

As verbas de marketing e comunicação com patrocínios e publicidade da Nike representam 11% do seu faturamento e 10% para as duas empresas alemãs, um investimento total das três de US$ 4,9 bilhões em 2012.

As vendas de tênis geraram receitas de US$ 24 bilhões em 2012 ou 52% do total faturado pelas marcas. Isso significa que embora os investimentos de marketing sejam direcionados para o esporte profissional, o volume maior de vendas é proveniente da comercialização de produtos para a prática esportiva amadora das pessoas.

A estratégia adotada pelas empresas é a construção de um alto valor agregado para suas marcas, para despertar o desejo de consumo das pessoas. Recentemente a Puma criou um comercial para a seleção do Uruguai retratando o fantasma da Copa de 1950. A Nike acaba de lançar sua campanha para a Seleção Brasileira, falando do jeito brasileiro de jogar futebol.

Estamos apenas no início de uma batalha pelos corações e mentes do torcedor de futebol em todo o planeta, onde a Copa é a grande vitrine global.

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