Coordenador da Copa em Manaus diz que impacto no cronograma da Arena não pode ser medido


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Após o acidente que vitimou o operário Marcleudo de Melo Ferreira, o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa em Manaus (UGP COPA), Miguel Capobiango Neto, disse não ser possível precisar o impacto da paralisação da obra no cronograma da Arena da Amazônia.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Capobiango disse que este dado só estará disponível a partir do momento em que a rotina for retomada no canteiro de obras:

- O impacto no cronograma ainda não pode ser aferido enquanto a interdição não for revogada.

Enquanto a obra está parada, peritos estiveram no estádio para recolher materiais de trabalho dos operários que ficaram na cobertura após o acidente do último sábado.

Segundo o perito judicial Paulo Antonio Barros Oliveira, este procedimento é importante para que o relatório da inspeção seja finalizado e encaminhado à Justiça do Trabalho.

- Existe uma urgência porque a obra está parada. Acredito que a empresa deve cumprir as recomendações com agilidade para que possamos fazer nosso relatório o mais rápido possível e encaminhá-lo à juíza, que certamente dará celeridade na análise - disse Barros.

A obra está sendo vistoriada desde a última segunda-feira. Peritos da Justiça do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da construtora Andrade Gutierrez estão fazendo a inspeção.

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