Confederações vão receber em 2014 R$ 101 milhões dos recursos da Lei Agnelo-Piva


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As Confederações Brasileiras Olímpicas devem ter R$ 101 milhões à disposição em 2014. Nesta quinta-feira, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou a divisão dos recursos da Lei Agnelo-Piva para o próximo ano. Os valores foram definidos após reunições com cada uma das confederações. Pela distribuição, R$ 77,1 milhões serão repassados para as 29 entidades para, exceto o futebol, para o planejamento mensal e R$ 23,9 milhões ficarão no Fundo Olímpico, fundo de reserva criado pelo COB com o objetivo de atender aos projetos especiais apresentados e que estejam alinhados ao planejamento estratégico de preparação para os Jogos Olímpicos Rio-2016.

Segundo o COB, o valor de R$ 101 milhões é 13,5% a mais do que o deste ano. Este aumento é superior à variação da arrecadação da Lei Agnelo-Piva em 2013, que foi cerca de 10% maior do que em 2012. Os valores que serão repassados às confederações em 2014 partem de um mínimo de R$ 1,6 milhão anuais, caso das Confederações de Desportos na Neve e de Desportos no Gelo, a um teto de R$ 3,9 milhões a cinco confederações: atletismo, desportos aquáticos, judô, vela e vôlei.

Para a definição dos valores a serem distribuídos, o COB levou em consideração todas as fontes de receita de cada confederação no planejamento anual da modalidade, tais como patrocínios, convênios com o Ministério do Esporte, Plano Brasil Medalhas e projetos através da Lei de Incentivo ao Esporte, entre outros. O objetivo foi garantir que as principais ações planejadas para 2014 estejam cobertas por alguma das fontes de recursos. Além disso, a entidade considerou ainda os resultados das modalidades em 2012 e 2013, a perspectiva de resultados em 2016, a posição de cada modalidade no ranking mundial, a quantidade de medalhas olímpicas em disputa nos Jogos do Rio e a análise da gestão das entidades.

Para 2014, o COB trabalha com uma estimativa de arrecadação total de R$ 180 milhões. A Lei Agnelo/Piva destina 2% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do país ao COB (85%) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (15%). Dos recursos recebidos, o COB é obrigado por lei a investir 10% no esporte escolar (R$ 18 milhões estimados para 2014) e 5% no esporte universitário (R$ 9 milhões em 2014).

Com toda essa divisão, sobrará R$ 52 milhões para o COB administrar em 2014. Esse dinheiro será usado nos projetos orientados especificamente para o treinamento e preparação de atletas e equipes; no incremento e na manutenção do Centro de Treinamento Time Brasil; na implantação do Laboratório de Ciências do Esporte; no envio das delegações para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi; para os Jogos Sul-americanos, em Santiago; e para os Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanjing; nas atividades dos cursos de gestão e capacitação promovidos pelo Instituto Olímpico Brasileiro; e na manutenção do próprio COB, entre outras ações.


Confira como ficou a divisão dos R$ 77,1 milhões para as confederações:

Atletismo: R$ 3,9 milhões
Badminton: R$ 1,8 milhão
Basquete: R$ 3,7 milhões
Boxe: R$ 2,9 milhões
Canoagem R$ 2,9 milhões
Ciclismo: R$ 2,9 milhões
Desportos aquáticos: R$ 3,9 milhões
Desportos na neve: R$ 1,6 milhão
Desportos no gelo: R$ 1,6 milhão
Esgrima: R$ 1,7 milhão
Ginástica: R$ 3,7 milhões
Golfe: R$ 1,7 milhão
Handebol: R$ 3,7 milhões
Hipismo: R$ 3,7 milhões
Hóquei sobre grama: R$ 1,7 milhão
Judô: R$ 3,9 milhões
Levantamento de peso: R$ 1,7 milhão
Lutas associadas: R$ 2 milhões
Pentatlo moderno: R$ 1,9 milhão
Remo: R$ 2,5 milhões
Rúgbi: R$ 1,7 milhão
Taekwondo: R$ 1,7 milhão
Tênis: R$ 2,5 milhões
Tênis de mesa: R$ 2,9 milhões
Tiro com arco: R$ 1,7 milhão
Tiro esportivo: R$ 2,6 milhões
Triatlo: R$ 2,8 milhões
Vela: R$ 3,9 milhões
Vôlei: R$ 3,9 milhões

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