Com saudade do Santos, Gabriel quer se firmar: ‘2014 pode ser o meu ano’
Depois de um mês com a Seleção Brasileira Sub-17, Gabriel está de volta pra casa. E com fome de bola. O atacante se reapresenta ao Santos nesta terça-feira com a missão de reassumir a titularidade e não sair mais do time.
Apesar de as chances do Peixe chegar ao G4 ou G5 serem pequenas, o jogador de apenas 17 anos foca na competição, mas já projeta 2014 e sonha alto:
- Esse ano foi bom para mim, subi para o profissional, apareci e ainda tem mais seis jogos, nos quais quero me firmar como titular. 2014 pode ser meu ano - afirma o prodígio.
Reserva com a amarelinha, Gabriel pode ser titular do Peixe na partida contra o Vasco, domingo, no Maracanã. Confira abaixo a entrevista dele ao LANCE!Net:
Acompanhou o Santos enquanto esteve na Seleção? Por que o time está tão longe do G4?
Na TV de lá (Qatar) não passava, mas via pelos sites e meu pai me falava também. É difícil comentar, mas ainda buscamos a Libertadores, temos seis jogos. Nosso time é forte, unido e vai atrás desse objetivo.
A torcida protestou após a derrota para o Cruzeiro. É ruim voltar ao time em um momento assim?
A torcida tem que cobrar mesmo, se nosso time não está rendendo o que pode tem que protestar. Sabemos da importância que tem o Santos. Independentemente disso, vou tentar mostrar meu futebol e ajudar o time a vencer.
Você pode formar dupla com o Thiago Ribeiro novamente. Como é jogar ao lado dele? Encaixa?
Ele é um grande jogador, experiente, com rodagem fora do Brasil, é bom jogar com ele. Não tenho problema em jogar na área, embora prefira cair pelas pontas. Nos damos bem e espero ajudar.
Como avalia a sua participação na Seleção e como lidou com o pênalti perdido nas quartas de final contra o México?
É tranquilo. Não foi o primeiro, nem vai ser o último, outros grandes jogadores já erraram. Nos jogos que entrei, fui bem, fiz gol em um amistoso e na primeira fase. Não é o pênalti perdido que vai apagar todo o resto.
Uma das posições que o Santos pretende reforçar para 2014 é o ataque. Teme perder espaço?
Concorrência é bom, somos um time grande. Já está tendo disputa por posição agora, quero fazer meu trabalho, treinar bastante para me firmar.
O que acha da indefinição sobre o futuro do Claudinei?
Isso é com a diretoria, não tenho o que falar. O Claudinei é um grande técnico, gosto dele, torço para que fique. Sempre treinei com ele nos juniores, ele me ensinou muito.