Com poucos gregos e marfinenses, Castelão vive dia ‘normal’
Nenhuma música, pouca aglomeração de torcedores animados e discrição. Esse é o ambiente vivido nos arredores e dentro do Castelão a pouco mais de uma hora para a bola rolar para Grécia x Costa do Marfim, às 17h desta terça-feira, em jogo que define a classificação no Grupo C.
O clima de Copa do Mundo é muito diferente e de menos entusiasmo se comparado aos outros três jogos que Fortaleza (CE) já recebeu no Mundial. Os uruguaios e costarriquenhos vibraram bastante antes da estreia no torneio, que teve virada surpreendente dos Ticos. Os mexicanos calaram os brasileiros no empate sem gol, e os alemães cantaram pela Nationalef na igualdade em 2 a 2 com os ganenses.
Nesta tarde, o número de gregos e fãs dos Elefantes é consideravelmente mais baixo do que os fanáticos das seleções que se apresentaram anteriormente na capital cearense. Por outro lado, confiam à sua maneira que seus países se classificarão.
- Ganharemos por 2 a 0, sendo que os dois gols serão marcados pelo nosso craque Drogba - declarou o marfinense Etekpo James, de 32 anos, que trabalha como auxiliar de escritório nos Estados Unidos.
O discurso de Basilis Gidas, grego e professor de bioinformática radicado em Fortaleza desde 2001, condiciona um bom desempenho helênico a uma dose de sorte.
- Se nossos jogadores jogarem com toda capacidade que têm, há chances de ganharmos o jogo. Mas não podemos ter o azar que tivemos diante do Japão (0 a 0) - pondera.
Na segunda colocação do Grupo C, com três pontos, a Costa do Marfim pode até avançar com um empate diante dos gregos, na lanterna com um ponto somado. Para que isso aconteça, o Japão, terceiro e com maior saldo do que a Grécia, não pode vencer a Colômbia por mais de dois gols de diferença, na Arena Pantanal, em confronto simultâneo. Um triunfo simples classifica Drogba e cia. Já a Grécia tem de trifunar e contar com tropeço nipônico para avançar.