Com ajuda de investidor ‘polêmico’, Santos confia na compra de Damião


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Alem do chileno Vargas, o Santos sonha com outro nome de peso para reforçar o ataque: Leandro Damião, de 24 anos de idade, que tem vínculo com o Internacional até 2016. No entanto, o clube não conseguiria a contratação do jogador sozinho e recorreu ao Doyen Sports, fundo que já realizou outras operaçães com o Peixe e conta com Renato Duprat, antes inimigo santista, como representante. A Teisa, parceira alvinegra, não teve interesse no camisa 9 colorado.

A diretoria tem negociações avançadas com o atacante e aguarda agora um acerto com o clube gaúcho. O clima é de otimismo quanto a um acerto. Inicialmente, a proposta conjunta do Peixe com o Doyen girava em torno de R$ 12 milhões, mas foi recusada. O presidente colorado Giovani Luigi acredita que pode barganhar um valor maior, além da inclusão de alguns atletas do Santos "no pacote". O volante Arouca é um dos cotados, embora ele esteja nos planos do Peixe. O Inter tem 70% dos direitos econômicos do jogador, enquanto o restante pertence ao Atlético de Ibirama (SC), no qual o atacante foi formado.

A negociação por Leandro Damião surpreendeu pessoas influentes no Santos. O nome dele não fazia parte do planejamento, traçado há cerca de dois meses. Há o temor de que o clube infle sua folha salarial e que não tenha o retorno esperado com o atacante, que caiu de rendimento na atual temporada.

Recentemente, o Doyen Sports participou da venda de Felipe Anderson para a Lazio, da Italia. O fundo ajudaria o Peixe também a trazer o lateral-direito Cicinho, que estava na Ponte Preta. No entanto, a diretoria santista não aceitou as exigências feitas pela empresa. Assim, teve de arcar com a maior parte do pagamento: R$ 5 milhões, enquanto a Teisa (Terceira Estrela Investimentos) pagou R$ 1,5 milhão.

Na época, um dirigente alvinegro que pediu anonimato disse que "não se faz negócio bom com gente ruim", se referindo ao Doyen. Já o presidente Odílio Rodrigues tentou colocar panos quentes na polêmica.

Renato Duprat já foi parceiro, inimigo e agora voltou a ter boa relação na Vila Belmiro. Ele herdou o Unicór, grupo do ramo de saúde que patrocinou o Santos de 1995 a 1999 e teve liquidação decretada em 2001. À frente dos negócios na época, o empresário foi acusado pela CPI do Futebol de deixar uma dívida de R$ 1,2 milhão no Peixe quando saiu. Ele voltou a negociar com o Santos em 2011, quando o Doyen comprou 50% dos direitos do meia Felipe Anderson.

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