Colombianos tomam Brasília de assalto
Desde quarta-feira, Brasília se tornou um território colombiano. Para a partida de hoje, contra a Costa do Marfim, pelo grupo C da Copa do Mundo, às 13 horas, a estimativa é a de que 25 mil colombianos estejam no Estádio Nacional de Brasília - Mané Garrincha, mas o número pode aumentar.
Na manhã de hoje, os torcedores seguem empolgados para o estádio e confiantes em uma vitória. O triunfo dará à Colômbia uma vaga das duas vagas do grupo C para as oitavas de final.
- Viemos de Córdoba e essa é a nossa segunda Copa. Já tínhamos ida à África do Sul e desta vez a Colômbia vai longe - disse o bancário Rodriguéz Lopez, que pintou o corpo com uma das cores da bandeira de seu país, ao lado dos amigos Esteban Martinez e Juan Joaquim.
Ordas de colombianos seguem para o Mané Garrincha. A festa é tremenda e, pela primeira vez, o barulho da torcida na capital federal é ensurdecedor tamanha a quantidade de buzinas e apitos.
A madrugada também foi de festa. No setor hoteleiro sul de Brasília, onde a maioria dos colombianos está hospedada a agitação durou madrugada a dentro.
Foi preciso que a polícia militar fosse acionada para conter um pouco a eurofia dos manifestantes. Mas nenhum incidente foi registrado.
- Como os brasileiros, os colombianos adoram uma festa. A polícia só pediu para que diminuíssemos o barulho. Mas estamos na Copa, vamos festejar e eles entenderam isso. Nada de briga. Viva a Colômbia - discursou o empresário Raul Perácio, que às duas horas da madrugada desta quinta-feira gritava a pleno pulmões em frente a um dos hotéis mais luxuosos da capital federal.