COB completa 100 anos em meio ao desafio do Brasil ser top 10 em 2016


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No dia 2 de outubro de 2009, o Rio de Janeiro ganhou o direito de receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A vitória trouxe o maior desafio na história do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que neste domingo completa 100 anos de vida.

O centenário ocorre justamente no meio do ciclo olímpico mais importante na história da entidade. Segundo os dirigentes, a intenção é tornar o Brasil uma potência olímpica. Para tanto, foi estipulada uma meta ousada para os Jogos: fazer o país ficar no Top 10 por total de medalhas.

A fim de cumprir o desafio, o COB elaborou um mapa estratégico sobre a situação das 28 confederações de esportes olímpicos. A partir daí, estabeleceu estratégias de investimentos fundamentadas em projetos de médio e longo prazo visando ao aprimoramento e desenvolvimento de cada modalidade, disciplina ou atleta com potencial de resultado.

O COB decidiu apostar em 18 modalidades para buscar um total de 30 medalhas. A entidade não revela todas as selecionadas para não desestimular outras confederações. As escolhidas ganharam um livro com extensa análise de sua situação.


No planejamento, o COB dividiu as modalidades olímpicas em quatro grupos: vitais, potenciais, contribuintes e legado. As 18 modalidades selecionadas integram apenas os dois primeiros grupos do plano.

As vitais são as que o Brasil tem tradição de ganhar medalhas em Jogos Olímpicos, como vela, natação, judô, vôlei e vôlei de praia.

As potenciais são aquelas com trabalho em andamento e que podem ganhar medalha, caso do boxe, ginástica artística, pentatlo moderno e taekwondo.

As contribuintes são as modalidades que ainda não têm um grande trabalho em execução, mas possuem atletas com chances de medalha, caso do ciclismo bmx.

Por fim, as de legado não vão brigar por medalha em 2016, somente a partir de 2020. Caso do hóquei sobre grama, esgrima e badminton.

– Estamos diante de um momento histórico para o esporte do Brasil e do mundo – afirmou o presidente do COB e do Comitê Organizador Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman.

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