Clubes querem instituir contrato por produtividade

Foto: Leonardo Burla
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Após reunião entre o presidente de Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, e os clubes que constituem o Grupo de Trabalho instituído para debater as questões referentes ao calendário 2015, o porta-voz do grupo, Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba, incluiu na pauta de discussões com o Bom Senso F.C a questão da remuneração por produtividade.

- Digamos que o jogador vai receber R$ 50 mil mensais, que é o que está na carteira. Mas pela produtividade, ele poderá atingir até R$ 200 mil. Essa é a proposta. Não queremos mais salários tão alto. Vamos pagar pelo que se produz - explicou Andrade.

Os clubes pretendem ainda instituir a ideia de que uma seguradora cubra os gastos referentes à recuperação de atletas contundidos. Andrade informou que nenhuma empresa brasileira do ramo oferece este serviço. O presidente do Coxa salientou, no entanto, que este serviço já é oferecido na Europa:

- Queremos que funcione de maneira semelhante ao que ocorre na Europa, que é uma determinação da Uefa: quando um jogador se lesiona e fica oito meses fora, nós pagaremos apenas o primeiro mês de salário. Depois, o INSS pagará uma parte e o seguro arcará com o resto do salário.

O grupo que representa os maiores clubes do país também quer implantar um modelo de fair play financeiro que limite a comissão recebida por agentes de jogadores.

- Foi um consenso entre os grandes clubes do futebol brasileiro - garantiou Andrade, que disse também que haverá nova reunião com os líderes do Bom Senso F.C.

Os clubes querem agendar uma reunião com integrantes dos ministérios do Esporte e da Fazenda para estudar formas de viabilizar estes projetos.

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