Choro foi por emoção e não pela morte do pai, diz jogador da Costa do Marfim

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O choro incontido durante a execução do hino da Costa Rica, antes da derrota para a Colômbia, nesta quinta-feira, rendeu muito mais do que emoções ao meia Die Serey. Ao término da partida, o atleta foi surpreendido com as várias mensagens de condolências em seu perfil em uma rede social, além das perguntas sobre a morte de seu pai, que teria ocorrido momentos antes de o jogo iniciar.

- Meu pai morreu em 2004. Estou sabendo desses comentários, mas não são verdadeiros - afirmou Serey, antes de deixar o Estádio Nacional de Brasília - Mané Garrincha.

A confusão começou nas redes sociais quando vários veículos de imprensa nacionais e internacionais começaram a atribuir o choro de Serey à morte do pai. E até os companheiros de seleção chegaram a mandar mensagens de apoio a Serey.

O zagueiro Didier Zokora, do Trabzonspor, da Turquia, mandou condolências a Serey via twitter. O companheiro de seleção escreveu: "o futebol não é tudo. Um pai morreu hoje. A vida nos fez mais um gol contra".

Ao falar sobre o assunto, Serey se mostrou incomodado nas entrevistas após o jogo e foi econômico nas palavras. Com a repercussão gerada, o jogador optou por escrever uma mensagem em seu perfil no Instagram.


- Apenas quero dizer a vocês que é falso tudo o que dizem sobre o falecimento do meu pai, porque ele faleceu em 2004. É apenas a emoção de ser marfinense e de servir ao meu país que me faz chorar. Não pensava um dia estar nesse nível - escreveu Serey.

Na mesma mensagem, Serey ainda pediu desculpas por seu erro durante a partida, que originou o gol segundo gol da vitória colombiana, por 2 a 1. O meia se confessou triste pelo episódio mas afirmou que irá se recuperar.

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