‘Carrasco’, Carlinhos Bala volta a pegar Corinthians pela Copa do Brasil

Tupi x Fluminense - Fred e Rafael Sobis (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Tupi x Fluminense - Fred e Rafael Sobis (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)

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Ele é um dos grandes carrascos do Corinthians dos últimos anos. Disse ter conversado com Deus antes de enfrentar o Timão na final da Copa do Brasil de 2008. Conduziu o Sport ao título do torneio de mata-mata daquele ano e, consequentemente, carimbou a “faixa” de vice-campeão do clube alvinegro.

Trata-se de Carlinhos Bala, atacante pernambucano de 34 anos, cuja altura não ultrapassa 1,62 m, apelidado de Carlinhos Ballack e Bala Perdida, ligeiramente polêmico, dono de uma cabeleira característica, experiente e assumidamente religioso.

Quase seis anos após colocar água no chopp da Fiel no Morumbi, dando assistência para o gol de Enílton, e roubar de vez o caneco na Ilha do Retiro, balançando as redes no primeiro gol daquele duelo, Carlinhos Bala volta a enfrentar o Corinthians pela Copa do Brasil. Desta vez, vestindo a camisa do modesto Nacional do Amazonas.

Em entrevista ao LANCE!Net, o jogador contou um pouco das lembranças que tem sobre aquela histórica final. E também afirmou ter aceitado defender o Nacional-AM de olho na Libertadores do ano que vem. Sim, ele acredita no título – ou pelo menos diz acreditar... Bala ainda elogiou Mano Menezes, técnico que derrotou naquela final de seis anos atrás.

Como chegou ao Nacional, tradicional time de Manaus, e por que optou pelo clube?

Eu tive proposta e Copa do Brasil é sempre bom. Dá vaga na Libertadores. Quero chegar novamente à Libertadores, como foi no Sport.

Acha mesmo que é possível ser campeão pelo Nacional?

Tenho muita fé. É difícil jogador não acreditar. Ninguém imaginava a gente sendo campeão com o Sport, em 2008, mas conseguimos.

Aquela final de 2008 lhe inspira de que forma para os jogos que terá contra o Corinthians? Você teve participação fundamental no gol do Enílton, marcado no Morumbi...

Foi um gol para nós importante pela maneira como jogávamos em casa. Naquela Copa do Brasil, sempre ganhávamos dos times que jogavam na Ilha por 2 a 0. Foi um ano maravilhoso. É diferente jogar contra o Corinthians. Mas agora o primeiro jogo vai ser na nossa casa. Vamos jogar de igual para igual. O Corinthians nunca deve ter visto o Nacional jogar, isso é bom para a gente.

Quais as principais lembranças daqueles dois jogos contra o Corinthians, que era o favorito, apesar de ter sido rebaixado em 2007?

Minhas lembranças boas foram, primeiro, no Morumbi, o estádio lotado. Uma festa bonita da torcida do Corinthians. E na Ilha do Retiro teve o grito do “Cazá Cazá” da torcida do Sport, que me arrepia até hoje.

Você falou, após o jogo de ida (Cor 3 x 1 Spo), que havia conversado com Deus antes da partida. Você é religioso? Conte essa história.

Acredito em Deus. Frequento a igreja, porque o mundo está cheio de maldade, então sou apegado a Deus. E devo agradecer a Ele por tudo o que tenho conquistado. Naquele jogo Ele tinha falado que aquele gol seria o gol do título. E no fim aconteceu tudo aquilo que eu tinha falado.

Gostaria de receber um novo sinal de Deus agora para este novo jogo contra o Corinthians?

Cada jogo é uma história. Para Deus nada é impossível. Então vamos trabalhar e respeitar a equipe do Corinthians. Vamos fazer uma semana maravilhosa aí antes de pegar o Corinthians. Vai ser um prazer reecontrar o Mano Menezes, que é uma pessoa que respeito muito.

Em 2006, quando você fechou com o Cruzeiro, havia sido especulado como possível reforço do Palmeiras. Hoje carrasco dos corintianos, você se arrepende por não ter vestido a camisa do Palmeiras naquela época?

A situação do Palmeiras foi uma coisa muito rápida, não foi nada concreto. A gente conversou, mas depois não deu certo a negociação.

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