‘Cão de guarda’ do Vasco, Guiñazú se recupera de lesão e volta aos treinos

Corinthians treina em Extrema (Foto: Gabriel Carneiro)
Corinthians treina em Extrema (Foto: Gabriel Carneiro)

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“Recuperar uma bola, para mim, é um gol”. O Cholo Loco está de volta! Afastado desde o fim do Campeonato Carioca por conta de uma fratura no pé direito, Guiñazú está trabalhando com o restante do elenco desde o início do período de treinamentos e pode retornar à equipe contra o Santa Cruz, dia 15.

Um dos líderes do elenco e conhecido pelo estilo aguerrido em campo, o volante volta em um momento em que não é dos melhores para o Vasco na Série B do Brasileiro – o time cruz-maltino ocupa a 10 posição. O camisa 5, por sinal, ressalta que, independentemente da série em que o time estiver atuando, para ganhar uma partida, tem de ter, antes de tudo, atitude.

– Minha característica é de marcação, mas também gosto de jogar. O futebol já manda, seja na Série A, B ou C, quando não se tem a bola, tem que se matar. Não tem jeito. É atitude, é vontade. E é essa vontade que faz o time encaixar. Um drible, dá um moral incrível, mas roubar a bola, dá em dobro. Essa atitude tem de ter sempre. Série B é isso: querer e querer – avisou.

E essa atitude que Guiñazú demonstra em campo também permaneceu mesmo quando ele esteve longe dos gramados, mas descontada nos móveis de casa. A tensão gerada por não poder jogar acabava tendo de ser extravasada de alguma forma:

– Fiquei triste também porque não fui só eu (lesionado), foram vários. Isso dá mais tristeza ainda. Do lado de fora, você começa a dar chute nas cadeiras e tudo mais (risos). Ver meus companheiros brigando e não poder jogar é complicado. Mas já passou.

Integrante da espinha dorsal do time que por pouco não levou o Carioca, o camisa 5 transborda alegria ao estar à disposição de Adilson Batista, técnico que tem uma filosofia de jogo que combina com o estilo do gringo.

– Adilson passa isso (raça) porque jogava desse jeito. Foi um grande jogador atuando desta maneira. E o que ele transmite, acho que é coisa certa. Não tem bola perdida. Cada bola, cada lance pode perder ou ganhar um jogo.
Cada bola é a última. É o caminho certo – afirmou Cholo Loco.

A garra de Guiñazú está de volta. Quem sabe, este seja o ingrediente que faltava à equipe para engrenar na Série B. Não há bola perdida, assim como a temporada não pode ser.

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