‘Cabeça boa’ é trunfo de Cleber para deixar reforço no banco: ‘Vou pra cima’


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Primeiro escolhido por Mano Menezes para ocupar a vaga de Paulo André ao lado de Gil, o zagueiro Felipe falhou seguidas vezes e deu espaço para Cleber, ex-Ponte Preta. Titular desde a décima rodada do Campeonato Paulista, o camisa 3 até marcou gol contra no Brasileirão, e não tem conseguido manter a sequência de boas atuações do parceiro de zaga. Pensando em dar uma "sombra" da altura de Cleber, a diretoria acertou a contratação, por empréstimo até maio de 2015, de Anderson Martins.

Anderson já está em Extrema realizando trabalhos físicos na academia do hotel-fazenda onde o grupo está concentrado, mas tem sido "escondido" do contato com a imprensa porque não assinou o contrato. Enquanto isso, Cleber foi escolhido para conceder entrevista coletiva e explicou os motivos que o fazem confirar em sua permanência no time titular, mesmo com a chegada de um novo reforço para o setor.

- O que eu tenho de diferente? Não sei, cara... meu diferencial é o trabalho, é a cabeça boa, é estar feliz e tranquilo sempre, deixando o professor escolher quem joga, mas fazendo a minha parte. As críticas vêm, e tem hora que faz mal e hora que faz bem. Agora que parou o Brasileiro recebi várias críticas, mas tenho a cabeça boa, não ligo para muita coisa que vem de fora. Quanto mais crítica, mais força me dá. Levanto minha cabeça, sei que posso e vou para cima - afirmou o confiante Cleber, nesta quarta-feira.

Apesar da confiança em seu potencial, Cleber admite a necessidade de melhorar em "várias coisinhas". Durante o período de treinos em Extrema, o camisa 3 ganhou a possibilidade de mostrar serviço diariamente a Mano Menezes, assim como os reservas Felipe, Pedro Henrique e Wanderson. Já Anderson Martins ainda está na primeira parte de um trabalho físico já concluído pelo restante do grupo.

- Tem coisa para melhorar, hein? Algumas coisinhas ainda... Eu errei, mas agora estou conseguindo acertar, estou treinando, focado. Eu sou autrocrítico, não preciso que ninguém de fora fale. Me vejo jogando, e quando o jogo acaba procuro informações de onde acertei e onde errei. Tem críticas de quem sabe o que é bola, outras não, e aí não aceito. Mas me fortaleço, vou para frente mais ainda - disse o companheiro de zaga de Gil, antes de completar.

- Olha, se for enumerar, preciso de mais atenção ao posicionamento certinho, preciso saber a hora de dar chutão, de sair jogando. Estou treinando bastante, conversando bastante com a comissão e corrigindo isso - pontuou.


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