Brazilian Storm sofre duas mudanças na elite do surfe e ‘agrega’ atleta feminina


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Saem Alejo Muniz e Raoni Monteiro, entram Wiggolly Dantas e Ítalo Ferreira. Estas foram as duas substituições feitas para 2015 na Brazilian Storm (Tempestade Brasileira, em inglês), apelido dado à ótima geração de brasileiros que competem na primeira divisão do surfe mundial, a WSL. E para 2015, o time teve até um reforço feminino.

Neste ano, o Brasil seguirá com o segundo maior número de atletas no Circuito Mundial, com sete representantes. O país fica atrás apenas da Austrália, com 12 nomes, e está à frente de nações tradicionais, como os Estados Unidos e Havaí, com cinco cada.

Além do campeão Gabriel Medina, outros brasileiros pintam como nomes importantes para a disputa do título. Adriano de Souza, o Mineirinho, fechou 2014 novamente no top 10 (foi o oitavo colocado), mesmo não disputando a última etapa em Pipeline devido a uma lesão no joelho direito (ruptura de ligamento). Agora, ele está recuperado e pronto para outra.

- Tive que passar muito tempo de molho, realizando cirurgias, sem pegar ondas e passando por momentos difíceis, mas agora está tudo bem. Estou em meu melhor condicionamento há muito tempo e pronto para encarar a temporada - falou Mineirinho.

O 'número 3' do Brasil atualmente, segundo os especialistas, é Filipe Toledo. O surfista completará só 20 anos em abril, mas já vai para a sua terceira temporada na primeira divisão da WSL. Além disso, ele correu em 2014 a Qualifying Series (segunda divisão mundial) em paralelo ao WCT e sagrou-se campeão da 'série B'. Um feito para dar moral em 2015.

Na onda de Medina, Mineirinho e Toledo, os outros quatro brasileiros também tentarão brilhar nas ondas dos quatro cantos do mundo. O também jovem Miguel Pupo (23 anos), o experiente Jadson André (mesmo aos 24 anos, vai para sua quinta temporada e já venceu uma etapa), e os estreantes Wiggolly Dantas e Ítalo Ferreira completam a Brazilian Storm.

Silvana Lima retorna à elite

O surfe brasileiro feminino também estará no foco em 2015. O país retornou à primeira divisão, e em grande estilo. A cearense Silvana Lima foi campeã do Qualifying Series no ano passado e voltará a compor o grupo das 17 atletas da elite.

Silvana Lima em ação no circuito mundial (Foto: WSL/Laurant Masurel)

Silvana também competirá neste fim de semana. A WSL fará a etapa feminina em Gold Coast em paralelo ao masculino.

A praia australiana que receberá a abertura do circuito traz boas lembranças à nordestina. Foi em Gold Coast, em 2009, que ela obteve sua primeira e única vitória em uma etapa do WCT feminino.

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