Brasileiro que mais defendeu o país na Davis afirma: ‘vantagem é argentina’


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Nesta terça-feira o capitão João Zwetsch definiu qual será a equipe que defenderá o Brasil contra a Argentina, pela primeira rodada do Grupo Mundial da Copa Davis. Um brasileiro, porém, é expecialista na competição: Thomaz Koch. Foram 16 anos atuando pela Seleção, com 74 vitórias e 44 derrotas, além de ter participado de 44 duelos de chave.

À reportagem do LANCE!Net, Koch deixou sua opinião sobre o confronto, afirmando que a Argentina tem vantagem, mas que será um duelo apertado. Para o ex-tenista, de 69 anos, as partidas serão definidas no preparo físico.

Aliás, pela Copa Davis, o Brasil já enfrentou a Argentina em sete oportunidades, com cinco vitórias para os rivais. Em quatro duelos, Koch esteve presente (triunfou em dois), inclusive no último deles, em 1980, quando sua equipe foi derrotada por 4 a 1.

Nesse ano, a Seleção terá João Souza, o Feijão (77º) e Thomaz Bellucci (71º) em simples, e Bruno Soares e Marcelo Melo, nas duplas. O time viaja a Buenos Aires neste domingo para encarar os hermanos, entre os dias 6 e 8 de março.

Confira abaixo o que Thomaz Koch pensa do duelo entre Brasil e Argentina:

"Acho difícil enfrentar a Argentina com qualquer que seja o nosso time. Eles têm uma equipe muito forte. O favoritismo também é muito forte. O único ponto em que temos uma clara vantagem é nas duplas. A vantagem nos jogos de cinco sets é totalmente da Argentina, então acho muito diferente dos confrontos realizados em outros torneios.  Nossa preferência sempre foi jogar no saibro, mas é claro que os argentinos vão preferir jogar numa quadra lenta, mas você tem de se adaptar a essas situações. Quanto mais lenta a quadra, mais pegado fica o jogo, ainda mais em um duelo de cinco sets.

Acho que o clima não influencia. A gente falava a mesma coisa, que tínhamos de jogar ao meio dia porque os adversários não aguentariam. Mas são fatores que desgastam os dois times. Quem estiver melhor preparado vai ganhar esse jogo. O Feijão é um jogador que se desgasta muito. Ele tem dificuldades em jogos de cinco sets.

Quanto à convocação, não opino nessa parte, não sou o capitão. Mas não acho que ele (João Zwetsch) tinha muitas opções. Na última convocação da Davis deu um quiprocó porque não convocaram o Feijão, então não sei, talvez estejam recompensando ele. Mas eles não tinham opções, já era previsto.

De qualquer maneira: vamos torcer, porque não tá fácil!"

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