Brasil torce contra jogo de compadres para seguir na Liga Mundial de Vôlei


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A expectativa por um jogo de compadres entre Alemanha e Estados Unidos na Copa do Mundo, que acabou não se concretizando, começa a ganhar força a partir desta sexta-feira também na Liga Mundial de Vôlei. Irã e Polônia, que se enfrentam às 13h30 (de Brasília), em Teerã, têm quatro partidas até o fim da primeira fase, e uma combinação de dois triunfos para cada lado pode garantir a classificação das duas equipes e decretar a eliminação do Brasil.

O pior cenário possível para a equipe de Bernardinho seria o seguinte: uma vitória do Irã no tie-break e outra por 3 a 0 ou 3 a 1, e dois triunfos poloneses por 3 a 0 ou 3 a 1. Assim, os asiáticos, hoje com 13 pontos, fechariam a etapa com 18. O mesmo valeria para os poloneses, que têm 11, igual ao Brasil, mas levam vantagem no set average (divisão dos sets vencidos pelos perdidos).

Como a equipe verde e amarela pode chegar no máximo a 17 pontos, nenhum critério irá salvar o time se os possíveis “compadres” ultrapassarem esta pontuação na tabela.

Se Polônia e Brasil terminarem a primeira fase com 17 – caso os poloneses somem três pontos em seis jogos – a vaga será definida justamente no critério em que hoje o Brasil leva a pior: venceu 17 sets e perdeu 22 (saldo 0,773), contra 14 triunfos e 16 derrotas dos europeus (saldo 0,875).

O melhor quadro seria aquele em que Irã e Polônia pontuassem o mínimo possível, com duas vitórias por 3 a 2 para cada lado. Deste modo, os iranianos terminariam com 17, os poloneses com 15, e a Seleção poderia até mesmo se dar ao luxo de perder dois sets para a Itália, pois somaria 16 e asseguraria o terceiro lugar. A Azzurra já está garantida por ser sede da fase final.

Agora, é torcer para que os rivais não aprontem contra os maiores campeões da Liga.

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