Em boa fase, Oswaldo revê o Palmeiras, um dos ‘fantasmas’ de 2005

Homenagem a Carlinhos - Fluminense (Foto: Reprodução do Facebook)
Homenagem a Carlinhos - Fluminense (Foto: Reprodução do Facebook)

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No discurso, Oswaldo de Oliveira afirma não estar tão preocupado com o clássico deste domingo, na Vila Belmiro, contra o Palmeiras. Para ele, uma derrota "não vai alterar nada" e "não adianta medir forças se isso não vai decidir o campeonato". A preocupação do treinador é o desgaste físico a que os jogadores estarão expostos antes do confronto das quartas de final contra a Ponte Preta, que será no meio da próxima semana, em jogo único.

Apesar de manifestar que não trata o clássico como prioridade, e também que pode poupar alguns jogadores desta partida, que definirá a liderança geral da primeira fase do Campeonato Paulista, o treinador do Santos terá pela frente um de seus maiores pesadelos na carreira: o fantasma da primeira passagem pelo clube alvinegro, no ano de 2005.

De cara, Oswaldo não agradou à torcida do Santos quando foi escolhido para substituir Vanderlei Luxemburgo. Os resultados não eram ruins, como um 3 a 0 no Corinthians, mas suas substituições eram questionáveis e o time não convencia. Antes do fim do Paulistão, a pressão já era grande, mas se tornou insustentável justamente após um clássico contra o Palmeiras.

Mal na Libertadores, o time ia bem no Paulistão, com Léo, Ricardinho, Robinho e Deivid como destaques, mas levou 3 a 1 do Palmeiras e perdeu sua invencibilidade no torneio. Oswaldo foi vaiado e depois deste jogo não conseguiu mais ter paz no comando do Peixe.

Nove anos depois da curta passagem, que durou apenas 16 partidas, o treinador foi escolhido para voltar, e adotou uma postura totalmente diferente: o time é ofensivo, com 37 gols marcados em 14 jogos, e os volantes, alvos de insistência em 2005 agora têm pouco espaço. A aposta não é mais em veteranos como Fábio Baiano e Tcheco, mas nos garotos revelados na base.

Preocupado com um possível naufrágio nesta segunda passagem, Oswaldo teme ter desfalques importantes na fase de mata-mata. E, principalmente, teme não conseguir sacramentar o trabalho e o estilo que conquistaram a diretoria e, aos poucos, garantem a simpatia da torcida e espantam seus medos.

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