Barão se diz ‘doido pra sair na porrada’ após reencontro com TJ Dillashaw

Renan Barão x TJ Dillashaw (FOTO: Getty Images)
Renan Barão x TJ Dillashaw (FOTO: Getty Images)

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O dia 24 de maio de 2014 está marcado na história de Renan Barão como o dia em que o mesmo teve interrompida a invencibilidade de nove anos ao ser derrotado por TJ Dillashaw na disputa de título do UFC 173. Mas, segundo o próprio, o dia 30 de agosto, quando a revanche acontece pelo UFC 177, em Sacramento, será o dia da retomada. 

O brasileiro precisou dar uma parada na preparação para o combate e viajou rumo a Califórnia na última semana para promover a revanche em Sacramento, casa do rival e local onde o show acontece. De volta ao Rio de Janeiro, o brasileiro falou em entrevista ao LANCE!Net sobre a experiência e revelou detalhes do primeiro encontro com Dillashaw após a derrota em maio. Renan está faminto pela segunda chance.

- O sentimento que tive foi de que estou doido para sair na mão com ele. Quero sair na porrada, pegar o que é meu de volta. É só o que quero. Vê-lo de novo me deu mais motivação para ir para academia e treinar ainda mais para recuperar o cinturão - declarou o potiguar, em conversa por telefone com o L!Net.

A performance de TJ Dillashaw contra Barão, foi, de longe, uma das mais elogiadas pelos especialistas nos últimos tempos. O americano traçou uma estratégia que acabou confundindo o brasileiro e o levou ao triunfo. Ao ser perguntado se deveria fazer algo como o rival, que se "reinventou", Barão explicou que pretende atentar-se apenas aos detalhes que o fizeram perder.

- A preparação está indo da melhor maneira o possível. Acho que não tem que o que inventar ou reinventar. Tenho de fazer o que sempre faço, ajustar uma ou outra coia, mas é fazer o que sei mesmo. Tenho que lutar para frente, como sempre, mas de forma mais cautelosa, preciso ir mais "na boa" - refletiu ex-campeão dos galos.

Confira um bate-papo com Renan Barão
Você sente falta do cinturão?
Sinto muita falta do cinturão, estava acostumado a tê-lo sempre aqui do meu lado. Estou sentindo bastante falta, por isso estou treinando bastante para trazê-lo de volta.

Você assistiu a derrota para o Dillashaw muitas vezes?
Assisti a luta muitas vezes já. Não sei quantas (risos). Na realidade, aquela primeira pancada ditou o ritmo da luta e me deixou no automático. Não estava entendendo o que estava acontecendo ali. Estava tão longe dali que do quarto para o quinto round perguntei ao Dedé: "Quem está ganhando?". Estava desligado. O que me frustrou foi que não consegui ser o que estou acostumado a ser dentro do octógono. Ficou difícil voltar pra luta.

Você não acha que a revanche foi marcada muito rápido?
Não, não. Acho que agora está ótimo. Está no momento certo. Saí daquela luta e já entramos nessa. O Dillashaw está mais confiante por conta daquela pancada. Naquele momento ficou tudo preto pra mim. Não estava mais pensando em nada. O tempo é o suficiente, deu para rever bastante a luta, me reunir com a equipe e saber o que temos de fazer pra essa revanche.

Foi difícil lidar com uma derrota depois de uma longa invencibilidade?
Aconteceu, a gente não esperava. Ele conseguiu me acertar com um golpe muito forte, que me deixou no automático até o fim da luta. Não estava entendendo nada do que estava acontecendo. Mas é isso... Graças a Deus tenho uma grande equipe para me apoiar. Consegui enxergar o que aconteceu e pensar para frente. Entendi que é hora de treinar, correr atrás do prejuízo e recuperar o título.

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