Banco do Brasil pede explicações da CBV e ameaça tirar patrocínio


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Em meio às denúncias feitas pela ESPN Brasil contra contratos assinados pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), o Banco do Brasil, um dos patrocinadores da confederação, divulgou uma nota oficial nesta segunda-feira.

A estatal informa que não compactua com "práticas ilegais, ou prejudiciais ao esporte, eventualmente cometida pelas entidades com quem mantém contratos de patrocínio". De acordo com o comunicado, o apoio do Banco ao vôlei só será mantido perante esclarecimentos e ações corretivas da confederação.

Confira a nota do Banco do Brasil:

"Em relação às denúncias envolvendo a Confederação Brasileira de Vôlei, o Banco do Brasil esclarece que não irá compactuar com qualquer prática ilegal, ou que seja prejudicial ao esporte, eventualmente cometida pelas entidades com quem mantém contratos de patrocínio. O Banco condiciona a manutenção do apoio ao vôlei ao pronto esclarecimento dos fatos denunciados e à imediata adoção de medidas corretivas.

O Banco do Brasil já solicitou esclarecimentos à CBV imediatamente após a divulgação dos primeiros fatos e aguarda as respostas da entidade para avaliar os desdobramentos relativos ao contrato de patrocínio.

Apesar de não ter responsabilidade legal ou contratual para fiscalizar a aplicação dos recursos do patrocínio, o Banco do Brasil entende que é necessário a CBV adotar novas práticas de gestão que tragam mais transparência para a aplicação dos recursos e, por exemplo, vedem a contratação de empresas que eventualmente tenham como sócios dirigentes da Confederação.

O Banco do Brasil apoia o vôlei brasileiro há 23 anos, período em que o Brasil, nesta modalidade esportiva, conquistou 19 medalhas olímpicas e mais de 50 títulos mundiais na quadra e na areia, em todas as categorias."

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