Autor de livro sobre Nilton Santos lamenta morte de ídolo

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Autor do livro "O velho e a bola", que reúne crônicas de Maneco Muller sobre a trajetória de Nilton Santos, falecido na quarta-feira e que será sepultado nesta quinta à tarda, no cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio, o jornalista Rafael Casé falou ao LANCE!Net sobre a morte do maior ídolo do Botafogo. Para ele, o bicampeão do mundo pela Seleção Brasileira em 1958 e 1962, não foi grandioso apenas para alvinegros e brasileiros, mas sim para o futebol mundial.

- Nilton Santos foi muito mais do que um jogador de futebol do Botafogo, apesar de ter apenas usado a estrela solitária no peito durante a carreira, ele era um ídolo mundial, maior lateral-esquerdo de todos os tempos. Isso não é bairrismo, é constatação dos maiores entendedores do futebol - disse Casé.

Para Casé, as manifestações ocorridas depois do anúncio do falecimento de Nilton Santos comprovam a grandiosidade do ídolo alvinegro.

- Pelas reações nas redes sociais, vemos que ele era muito mais que um ídolo de um clube, era um símbolo do futebol. A sua perda é lamentável, era o símbolo da grandeza do futebol brasileiro - disse.

Conhecedor profundo da personalidade de Nilton Santos, Casé destacou alguns traços da personalidade do ex-lateral-esquerdo. Para ele, a simplicidade foi uma das maiores virtudes do ídolo.

- Apesar de ser um grande craque, ele foi um sujeito simples, modesto, modesto até demais. Ele nunca precisou se promover, nunca precisou menosprezar ninguém para mostrar o talento que ele tinha. Essa simplicidade, este amor pelo bom futebol, pelo talento, pela não violência, isso foi passando por todas as gerações que ele conviveu.

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