Ausência de conselheiros adia votação de contrato para modernizar Morumbi
A votação do contrato das obras para modernização do Morumbi não aconteceu na noite desta terça-feira, como estava previsto. Não houve o mínimo de representantes presentes para que houvesse o evento. A oposição boicotou o encontro, comparecendo à reunião com apenas nove membros. Os outros 21 ficaram na área de convivência, para que o quórum não fosse alcançado. 140 conselheiros da situação fizeram-se presentes e o número mínimo para que fosse realizada a votação era de 177 (75% do total).
Não há uma outra data para que a reunião seja remarcada. A expectativa da situação era de que conseguisse aprovar o contrato, já que o presidente Juvenal Juvêncio conta com o apoio da maior parte do conselho.
A oposição questiona os valores envolvidos no contrato. A priori a intenção era esclarecer pontos e os líderes do projeto mostravam convição de que poderiam esclarecer qualquer dúvida. O candidato oposicionista à presidência tricolor, Kalil Rocha Abdalla esteve presente.
O projeto prevê a construção de uma cobertura, de uma arena para shows com 28 mil lugares e um estacionamento para dois mil veículos.
A estimativa é que a obra toda custe R$ 408 milhões. O São Paulo diz que não gastará um centavo e todo o dinheiro será pago pelos parceiros. De acordo com o clube, a obra só terá início quando toda a verba for capitalizada para a obra. Os parceiros são a Andrade Gutierrez (construtora), Lacan (fundo de investimentos), MultiPark (estacionamento) e XYZ (operadora).
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