Atlético-MG estreia na casa do futebol marroquino

Viscardi Andrade e Yan Gomes (FOTO: Divulgação)
Viscardi Andrade e Yan Gomes (FOTO: Divulgação)

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Marrakesh respira futebol. E, numa cidade onde em cada restaurante ou cafeteria há uma televisão passando partidas dos Campeonatos Inglês, Espanhol ou Alemão, o Gand Stade de Marrakech é um pulmão. Construído entre 2003 e 2010 e inaugurado em janeiro de 2011, o estádio é a casa do Kawkab de Marrakech, maior clube da cidade, e sediará os principais jogos do Mundial, incluindo a final e a semi entre Raja Casablanca e Atlético-MG.

- Será o maior evento do estádio, mas abrigamos jogos todos os fins de semana, eventos, shows, temos visitas guiadas e somos a casa da seleção marroquina - explica Rachid Naïfi, diretor do estádio.

A arena, inclusive, será uma das sedes da Copa Africana de Nações-2015, assim como o Grand Stade de Tanger e o Grand Stade D'Agadir, onde o Bayern de Munique enfrenta, nesta terça-feira, o Ghagzhou Evergrande.

Os três estádios foram construídos pelo governo marroquino, mas são administrados pela empresa especializada Sonarges, num modelo que agora começa a ser aplicado também no Brasil.

Com 41 mil lugares, o Stade de Marrakech preza pelo conforto e tem ainda 15 camarotes VIP, um restaurante e oito lojas, mas a pista de atletismo deixa o público longe do campo. Além disso, a arena fica longe do centro - cerca de 30 minutos de carro -, numa área que não é servida por transporte público.

Com a arena sob administração da Fifa, em função do Mundial, na segunda-feira o Kawkab "matou as saudades" do El Harti, o "velho estádio". Os marrakechis compareceram em peso, mas o Kawkabapenas empatou com o Berkane: 0 a 0.

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