Ativistas ligados ao movimento Black Bloc são alvo de operação policial

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Na manhã desta quarta-feira, a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, levou dez ativistas ligados ao movimento Black Bloc para prestar depoimentos. A ação, que ocorreu na véspera da abertura da Copa do Mundo, faz parte de um inquérito que corre sob sigilo.

Os agentes da polícia cumpriram 17 mandatos de busca e apreensão nos bairros do Rio de Janeiro. Barra da Tijuca, Botafogo, Bangu, Copacabana, Centro e Catete foram os bairros cariocas onde ocorreram as buscas, além de Niterói.

Segundo a polícia, foram apreendidos somente computadores e mídias que serão periciados. De acordo com a investigação policial, as ordens judiciais foram cumpridas na casa de pessoas investigadas por participação direta ou indireta em atos violentos durante protestos. A ação tem o apoio de treze delegacias especializadas e foi planejada desde os protestos do ano passado.

Muitos protestos estão sendo organizados para o período da Copa em todo o país. Principalmente no Rio, Brasília e São Paulo, aonde ocorre a primeira partida do Mundial na Arena Corinthians.

De acordo com a advogada Luisa Maranhão, em entrevista ao portal G1, tiveram objetos apreendidos e foram conduzidos à autoridade policial Eduarda Castro, Luiza Dreyer, Gabriel Marinho, Thiago Rocha, Eloisa Sammy, um adolescente de 17 anos e Anne Josefine.

"Nós queremos conhecer a natureza destes mandados, que foram expedidos pela vigésima sétima Vara Criminal. Não temos essa informação ainda e estamos aguardando para que as autoridades policiais nos informem", finalizou a advogada.

Outro advogado dos ativistas, Marino D'Carahy, acompanhou todo o processo diretamente na cidade da polícia e acusou o estado e os policiais.

"A gente sabe a intenção do estado neste momento é estabelecer a prova, o que eles nunca vão conseguir porque ela não existe, da tal organização criminosa ou associação criminosa.Tudo isso é parte de um processo de intimidação do ativismo político e de criminalização do ativismo político."

Ainda segundo os advogados, entre os objetos apreendidos estavam computadores, celulares, smathphones e máscaras. Durante as buscas ninguém foi preso.

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