Artilheiro, Pato supera números no rival, mas só dá 10 a Michel Bastos


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O São Paulo estreou mal na Libertadores ao ser derrotado por 2 a 0 pelo Corinthians, na última quarta-feira, em Itaquera. Por força de contrato, o atacante Alexandre Pato não atuou naquela partida, mas voltou ao time titular neste sábado, quando o Tricolor goleou o Osasco Audax por 4 a 0 e tomou distância na liderança do grupo A do Paulistão. Responsável por metade dos gols da equipe, o camisa 11 agora está ansioso para atuar pelo torneio continental.

- Hoje (sábado) eu pude jogar, porque infelizmente fiquei fora contra o Corinthians por motivos de contrato. Mas não vejo a hora de jogar a Libertadores pelo São Paulo. Precisávamos de uma vitória elástica contra o Audax para dar confiança para quarta-feira. Claro que gostaria de ter jogado quarta, mas a multa alta e além disso tem a encessidade do Corinthians aceitar ou não a liberação. Não dependia só de mim. Mas vamos esquecer isso e pensar nos próximos jogos da Libertadores - afirmou Pato após a vitória que o deixou ainda mais isolado na artilharia do Paulistão.

- Decisivo mesmo foi o Michel. Foi o cara que deu assistência e fez os gols. Ele está de parabéns. A nota dez vai para ele, devo tudo a ele. Me deu passe, consegui gols. Precisávamos ganhar e vencemos. Agora é dar tudo para quarta-feira - completou.

O ex-jogador do Milan e da Seleção Brasileira, emprestado pelo Corinthians até o fim de 2015, já era goleador máximo do torneio com quatro gols e só conseguiu se isolar mais nessa condição, agora com seis. Além disso, superou os números que tinha com a camisa do rival paulista, pelo qual marcou 17 gols em 62 jogos. Com a camisa tricolor, Pato soma 18 gols em 48 jogos completados neste sábado.

Primeira opção de Muricy Ramalho ao invés de Alan Kardec, Centurión, Ewandro ou Cafu, Pato deve seguir na equipe titular para o desafio contra o Danubio (URU), na próxima quarta, pela segunda rodada da Libertadores. Antes do jogo, o camisa 11 pede o apoio das arquibancadas.

- Precisamos do torcedor, porque jogos da Libertadores precisam ser encarados junto com a torcida. É um campeonato difícil e temos que colocar o coração no jogo. Se eu vou jogar ou não depende do professor Muricy, mas eu estou pronto para ajudar os companheiros e conquistar nosso objetivo, que é classificar para a próxima fase - disse Pato.


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