Arrependido por saída, Chera se diz santista: ‘Voltaria com prazer’

Diego da Silva Costa - Atletico de Madrid x Milan (Foto: Pierre-Philippe Marcou/ AFP)
Diego da Silva Costa - Atletico de Madrid x Milan (Foto: Pierre-Philippe Marcou/ AFP)

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Aos 18 anos de idade, Jean Chera olha para trás com uma dose de arrependimento. Antes tratado como um possível sucessor de Neymar e uma das principais apostas do Santos para o futuro, o garoto acabou saindo da Vila Belmiro pela portas dos fundos. Depois, rodou por outras equipes e não teve sucesso, até parar no Oeste de Itápolis, clube em que é reserva.

No Peixe, a culpa pela saída do garoto é atribuída a seu pai, Celso Chera. Em 2011, ele fez pedidos que não foram aceitos pela diretoria do clube e acabou se transferindo para o Genoa, da Itália. Depois de três meses na Europa - sem sucesso - ele ainda passou por Flamengo, Atlético-PR e Cruzeiro. O atacante não só não vingou, como também rompeu com seu pai.

Hoje, mais maduro, ele mostra vontade de retornar ao Santos, lamenta a forma como as negociações foram conduzidas e diz torcer pelo Alvinegro.

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Como se sentiu retornando à Vila Belmiro no último domingo?
Teve os dois lados. O lado bom de rever os amigos e o lado chato de a torcida ficar me xingando no jogo. Por tudo o que aconteceu na minha saída, eu já sabia que teria aquele tratamento. Acaba sendo normal.

Hoje, olhando para trás, se arrepende daquela decisão de 2011?
A gente fica, a gente fica (arrependido)... Na hora de assinar o contrato não teve acordo na época, mas tenho que seguir, né?

Hoje, no Oeste, está conseguindo mostrar o seu futebol?
Quando cheguei, tive que me recuperar de uma lesão e já fui relacionado para dois jogos. Vim com o pensamento de jogar no profissional, porque só era conhecido pela base. O Oeste me abriu as portas e vou acabar jogando, se não for no Paulista na Série B do Brasileiro.

Voltaria ao Santos um dia?
Eu acredito que, se um dia isso tiver que acontecer, voltaria com muito prazer. Sou santista. Joguei lá entre 2004 e 2011, aprendi a gostar do clube, a respeitar a torcida. Também fiz amigos aqui, Gabigol, Emerson. Levo o Santos na vida.

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