Após vice da Sul-americana, Ponte projeta 2014: ‘Não pode ser igual’

Bia Figueiredo (Foto: Divulgação/United SportsCar)
Bia Figueiredo (Foto: Divulgação/United SportsCar)

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Campeã do troféu do interior paulista, vice-campeã da Copa Sul-americana e rebaixada no Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta encerra a temporada de 2013 frustrada pela perda do título continental, mas com o pensamento adiante. Para o goleiro Roberto, um dos responsáveis diretos pela boa campanha no segundo semestre, o momento da Macaca exige reflexão e planejamento visando 2014

- A Ponte Preta, a partir desse dia, não pode mais ser a mesma. Tem de ter pensamento de título, que brigue por chegar às finais, que é sempre bom disputar. A partir de hoje que ela não seja a mesma - declarou o goleiro após os 2 a 0 sofridos diante do Lanús. Combinado com o 1 a 1 do Pacaembu, o placar tirou o título continental de Campinas.

A primeira decisão da diretoria visando 2014 deverá ser a renovação de contrato do técnico Jorginho, que fez discurso emocionado na saída de campo e disse ter orgulho de trabalhar na Ponte Preta. O grupo também deve passar por reformulações, já que jogadores como Uendel, que interessa ao Corinthians, e Rildo, têm recebido assédio nas últimas semanas. Apesar da perda da Sul-americana e do trauma do rebaixamento, as recordações dos jogadores prometem ser positivas.

- Vai ser uma lembrança muito boa, porque superamos grandes adversários. É lógico que chegamos à final e perdemos, mas perdemos para uma grande equipe. É só agradecer ao torcedor, que nos ajudou a chegar aqui. A Ponte, a partir desse dia, não pode ser igual. Tem de ter planejamento para mudar, para brigar por título, fazer jus à história que ela tem - encerrou o goleiro Roberto, que tem contrato até o fim de 2013 e também deve sentar para discutir a renovação.

Para o presidente do clube, Márcio della Volpe, o planejamento de 2014 prevê redução de gastos, já que não haverá a disputa da Copa Libertadores.

- A torcida é fantástica, é a campeã da Sul-Americana. Merece mais que tudo um título, tem que ter. Por eles. É uma sina que nos persegue (jejum de títulos). A partir de agora vamos sentar, conversar e ver o que acontecerá. Temos que reduzir os gastos, porque não vamos disputar as competições que esperávamos - afirmou, ao Fox Sports.

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