Após vexame, patrocinadores deixam Seleção Brasileira de lado em suas campanhas


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Durante todo o início de ano e, principalmente, durante o período de Copa no Brasil, campanhas publicitárias foram veiculadas à exaustão enaltecendo adjetivos como a força e a ousadia dos brasileiros. Entretanto, a grande maioria delas não se planejou para uma derrota da Seleção Brasileira, muito menos para um derrota como os 7 x 1 para a Alemanha nas semifinais.

Segundo reportagem do Meio & Mensagem (M&M), veículo especializado no mercado publicitário, a Sadia foi exceção entre as marcas parceiras da CBF ao divulgar anúncio em jornais e comercial na TV com mensagem encerrando sua campanha realizada para a Copa. Antes veiculando a hashtag #JogaPraMim, a Sadia divulgou o ‘Seleção #tamojuntinho’ logo após a partida contra os alemães.

Todas as outras encerraram suas ações como se nada tivesse acontecido sem nenhuma comunicação até 24 horas após a vexatória eliminação. Além da Sadia, são parceiras da CBF as marcas: Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antarctica, Gol Linhas Aéreas, Seguros Unimed, Nestlé, Extra, Gillette, Volkswagen, Mastercard, Samsung e EF Englishtown.

Ainda segundo a reportagem do M&M, o único anúncio publicado nos jornais no dia seguinte que fazia alusão à derrota era um da C&A, cuja mensagem era de apoio ao Brasil e não à seleção. Divulgando a venda de celulares da Samsung, a peça publicitária continha o título: ‘Celulares vão evoluir até 2018. Mas nosso apoio vai continuar o mesmo. Valeu. Brasil!’.

Desavisada, a loja de joias e relógios Frattina, divulgou um anúncio com foto de Felipão para anunciar o modelo Hublot King Power Scolari. Entretanto, no mesmo caderno do veículo, manchetes traziam títulos como: ‘Felipão assume culpa por vexame’.

Uma das empresas que mais investiram em mídia para a Copa e uma das marcas mais associadas ao evento, o Itaú divulgou uma mensagem apenas na tarde do dia seguinte à eliminação do Brasil no Mundial e através de seu Twitter, onde divulgou: ‘A dor é grande, mas o orgulho de ser brasileiro é maior. Estamos juntos, Brasil’.

Ao ser questionado sobre qual seria a iniciativa do banco caso a Seleção Brasileira fosse eliminada da Copa do Mundo, o superintendente de marketing do Itaú, Eduardo Tracanella, afirmou que a empresa não trabalhada com essa possibilidade.

- Não pensamos nisso nem nos piores pesadelos. Nossa estratégia está voltada para ocorrer até a data final do torneio e estamos otimistas quanto a isso – afirmou Tracanella ao Lance!, em entrevista publicada às vésperas da Copa.

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