Após vaga na Superliga, São José dos Campos busca patrocínio para jogar

Chelsea e PSG (Foto: Reprodução/Twitter)
Chelsea e PSG (Foto: Reprodução/Twitter)

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O vôlei de São José dos Campos está em festa após a conquista de uma vaga na Superliga Feminina 2014/2015. O passo foi dado na última segunda-feira, com a vitória por 3 a 1 sobre o Preve/Concilig/Semel, de Bauru, na decisão da Série B do torneio, que teve este ano a sua primeira edição na história. No entanto, o time paulista ainda precisa de apoio financeiro para garantir, de fato, presença na elite da modalidade.

Todo o investimento da equipe atualmente vem da Prefeitura de São José. Porém, os valores só cobrem as despesas dos torneios regionais, que têm sido priorizados pelo município nas últimas temporadas. Nestas ocasiões, o time era composto por atletas Sub-21.

Após mais de 10 anos ausente da Superliga, o São José volta a ter ambições maiores. A última participação na divisão máxima do vôlei foi na edição 2002/2003, com o nome de CadSoft/São José, quando a equipe terminou na lanterna.

– Nesse momento o que queremos é fazer valer a conquista da vaga, mas ainda é cedo. Temos que nos planejar e ir atrás de investidores. Acabamos de encerrar um projeto, temos os Jogos Abertos e os Regionais. Até o segundo semestre esperamos buscar esse apoio – disse o coordenador Paulo Amorim, que preferiu não estabelecer um valor mínimo neste momento.

A média de idade do elenco campeão da Superliga B é de apenas 23 anos. A maior parte das atletas não tem experiência em competições nacionais. Por isso, a comissão técnica buscará reforços para a próxima temporada. A princípio, o time jogará a Primeira Divisão do Campeonato Paulista, mas existe a possibilidade de um convite para a Divisão Especial.

Destaque entre as bloqueadoras da Superliga 2010/2011 pelo São Bernardo, a central Bia Mininel está de volta às quadras após um período ausente em razão da gravidez de Matheus. Aos 28 anos, ela busca retomar o ritmo de jogo e admite que seu papel pode ser fundamental no jovem grupo.

– Tive um pouco de medo, não sabia se era uma boa ideia voltar ou não. Mas fui muito bem recebida pelas meninas e tive a confiança do Washington (técnico). Agora digo que sou mãe duas vezes, porque, além do Matheus, sou a mais velha do time – contou a jogadora.

Assim como Paulo Amorim, Bia mostra confiança para os próximos passos na caminhada rumo à Superliga 2014/2015. A última participação da central no torneio foi em 2012, pelo time do ABC Paulista.

– Estamos otimistas. Acho que nossa conquista na Superliga B serviu para dar visibilidade ao time. Estamos direto na mídia, o que pode nos ajudar a conseguir mais apoio para jogar a Superliga A – completou.

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