Após negar luta contra Pearson, Adriano comemora chance na ATT


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Com duas vitórias em três lutas pelo UFC, Adriano Martins está com a moral em alta. O lutador, que estreou no Ultimate em 2013, já conseguiu duas bonificações por desempenho e mira desafios maiores. Após vencer Juan Manuel Puig, em julho, o manaura já tinha adversário para seu próximo compromisso, mas uma lesão no ombro o impediu de encarar Ross Pearson, no dia 16 de agosto, em Bangor, Maine (EUA).

Em entrevista ao LANCE!Net, o especialista em jiu-jitsu revelou que saiu do sua última apresentação com um machucado no ombro, e por isso não pôde aceitar o duelo. No entanto, comemorou que a organização o esteja vendo com potencial e lhe ofereça atletas de ponta.

- Me ofereceram uma luta em agosto, contra o Ross Pearson, mas não pude aceitar porque machuquei o ombro e achei que ficaria muito em cima para mim. Então meu empresário (Alex Davis) está fechando um outro combate. Mas puder notar que o UFC não vai me dar moleza e fico muito feliz de ter esse reconhecimento deles - revelou ao L!Net, em conversa por telefone.

O combate do último dia 6 de julho foi especial na carreira de Adriano. Apesar de ser um atleta com mais de 30 lutas no cartel, ele nunca tinha atuado em Las Vegas. O próprio destacou a emoção de estar na cidade que concentra as lutas mais importantes do MMA e espera voltar em breve.

- Nunca tinha lutado em Las Vegas e vi que é um negócio de outro mundo. Quem não estiver preparado se assusta mesmo. Eu já atuei em vários lugares pelo mundo, mas nada se compara com Vegas. Em nenhum lugar do mundo tem essa grandiosidade toda. Fiquei muito feliz com essa chance de me apresentar lá e espero que não seja a última. Quero lutar muitas vezes na cidade. Lá é a Meca das lutas, como se fosse o que é jogar no Maracanã, no futebol - afirmou.   

Confira o bate-papo
Esperava uma vitória tão rápida assim?
Sabíamos que seria uma luta boa e a minha experiência de já ter lutado pelo UFC antes ia me colocar um passo a frente dele. Nunca esperamos que aconteça um nocaute tão rápido assim, mas treinamos para conseguir terminar a luta da melhor forma.

Foi o nocaute mais marcante da sua carreira?
Posso dizer que já tive muitas batalhas na carreira, lutas importantes, contra caras duros. Não costumo colocar como o mais importante, mas digo que toda vitória é fundamental para um lutador, ainda mais da maneira como foi. Com certeza dá uma confiança a mais para me manter lutando de forma agressiva.

O que você tirou de lição da derrota para o Cerrone?
Tirei muita coisa. Acho que nas derrotas que se leva muita lição e aonde mais evolui. Cada um no UFC tem suas qualidades e estar entre os 10 melhores não é para qualquer um. Vou procurar ser o mais profissional do mundo para me colocar entre eles.

A American Top Team te convidou para treinar lá. Como foi isso?
Aqui em Manaus tenho muita dificuldade de arrumar sparring. Então decidi fazer um intercâmbio lá fora e a American Top Team abriu as portas para mim. No mês que vem já vou para lá e agora a minha ideia é fazer parte de camp aqui e uma parte lá. Isso vai me ajudar muito a evoluir como atleta.

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