Após brilhar de novo, Pato atribui boa fase à sequência: ‘É o meu momento’


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Alexandre Pato marcou dois gols em dois jogos seguidos, no Paulistão e na Libertadores. Principal goleador do Estadual e agora artilheiro do Tricolor na competição continental, o camisa 11 celebrou a goleada por 4 a 0 para cima do Danúbio (URU), nesta quarta-feira, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Com contrato de empréstimo do Corinthians válido até o fim de 2015, Pato acredita estar vivendo seu melhor momento com a camisa do São Paulo desde que foi trocado por Jadson, em fevereiro de 2014.

- Se você faz um jogo e aí volta para o banco, não tem uma sequência, fica difícil. É muito ruim entrar no decorrer dos jogos. Eu precisava de uma sequência, como foi ano passado até o momento da lesão. Estou conseguindo uma sequência e devo isso aos meus companheiros. Eu não quero ficar no banco, tenho que buscar os frutos dque colhi no ano passado. Meu momento é agora. Tenho que jogar e demonstrar meu futebol - disse Pato, autor de oito gols na temporada de 2014, quase o dobro de Michel Bastos, o vice-artilheiro, com três.

Pato ganhou a concorrência no ataque do São Paulo e tem sido frequentemente elogiado por Muricy Ramalho, que só teme que ele se acomode com a condição irrevogável de titular. Por isso, Alan Kardec, Jonathan Cafu, Ewandro e Centurión seguem esperando oportunidades. A cobrança de Muricy, segundo o camisa 11, também é importante para mantê-lo aceso nas partidas em que começa jogando.


- A primeira cobrança vem de mim, e isso é o principal. Nos treinamentos, em casa... A cobrança dos treinador, dos colegas e da torcida também é essencial, já que eu não gosto de errar, quero sempre acertar. Mas agora é hora de comemorar, porque o grupo inteiro merece - disse Pato.

O camisa 11 do São Paulo começou a temporada como titular, venceu a concorrência com Kardec, mas acabou fora da derrota por 2 a 0 diante do Corinthians, na abertura da Libertadores, por força de contrato. Segundo Pato, a vitória desta quarta-feira alivia a pressão do grupo.

- Era um jogo que tínhamos que ganhar. Depois de um resultado ruim, que ninguém esperava, nós tínhamos que reagir. Conseguimos, e a torcida nos ajudou. Perder um clássico não é fácil, e o apoio da torcida foi muito bom, porque quando você escuta eles você se sente mais forte - explicou o protagonista da vitória sobre o Danúbio.


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