Apesar da ordem de futebol ofensivo, defesa é o destaque do Vasco


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"O Vasco tem que jogar para frente". Essas foram as palavras do presidente Eurico Miranda na apresentação do técnico Doriva, em dezembro. Após seis jogos do Campeonato Carioca, no entanto, quem se destaca é a defesa. Até agora, o Cruz-Maltino sofreu apenas dois gols e começa o ano como uma das melhores zagas do futebol brasileiro.

No clássico contra o Fluminense, no domingo, o goleiro Martin Silva praticamente não foi exigido. Essa, aliás, é uma rotina neste início de ano. Os dois gols sofridos no Estadual foram nos empates diante do Tigres do Brasil e do Barra Mansa, um em cada partida.

O ataque, entretanto, ainda não está calibrado. Com a indefinição na camisa 9, que agora parece ser de Gilberto, o Cruz-Maltino marcou dez gols, número inferior aos três grandes (Bota e Fla, 15; e Flu, 12) e também ao Volta Redonda (11), atual quarto colocado.

Na teoria, parece que Doriva não cumpre a ordem do presidente. Na prática, porém, dá para perceber que há, pelo menos, uma tentativa. Afinal, o Vasco teve posse de bola superior ao adversário em todos os jogos. Ou seja, a equipe tem a bola, muitas vezes no campo ofensivo, mas falta balançar as redes.

Para o zagueiro Rodrigo, a definição no setor ofensivo pode ajudar a equilibrar as estatísticas:

– Estamos no começo da temporada. O Doriva pretende encontrar o que acha ideal. Tentamos dois ou três jogadores ali na frente. Creio que, com a chegada do Gilberto e a volta do Thalles, vamos melhorar. Posse de bola já tínhamos desde o ano passado. Neste ano, continuamos, até para não ficarmos afobados para chegar ao gol.

Com o bom início de ano, o presidente não reclamou da inversão.

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