Em ano da guinada, Felipão fica perto da definição da Seleção para a Copa
O Brasil encerrou com classe o ano de 2013, véspera da Copa. A temporada teve mais altos do que baixos, título da Copa das Confederações, e o técnico Luiz Felipe Scolari, que fez em fevereiro o primeiro jogo da segunda passagem pela Seleção, já tem o grupo quase definido para o Mundial.
Depois de 19 jogos, 13 vitórias, quatro empates e só duas derrotas – na estreia contra Inglaterra e diante da Suíça –, muita gente já carimbou o passaporte para a Copa e as dúvidas pairam sobre poucas posições. Scolari ainda vai decidir qual será o terceiro goleiro, o quarto zagueiro e se terá um reserva imediato para Oscar ou mais um atacante no grupo.
O ano marcou o ressurgimento de algumas figuras deixadas de lado por Mano Menezes, como o goleiro Julio Cesar, o atacante Fred, o lateral-direito Maicon e, mais recentemente, Robinho.
Julio e Fred – este, mesmo ainda lesionado – já foram “convocados” para a Copa. Maicon se consolida a cada partida, podendo até ficar com a titularidade, e Robinho atuou nos últimos dois jogos, teve duas boas atuações e colocou mais interrogações na cabeça de Felipão. Enquanto isso, Neymar assumiu de vez o protagonismo, virou barcelonista e camisa 10 da Seleção. É o cara desse time.
Bernard também merece destaque, pois teve uma ascensão meteórica desde a Copa das Confederações, e gradativamente colocando Lucas para escanteio, que era figura certa nas convocações dos dois últimos técnicos do Brasil.
Entre os que ainda sonham estar no grupo para a Copa estão os goleiros Diego Cavalieri e Victor. Já a briga na zaga está mais aberta, com Réver, Dedé, Henrique e Marquinhos na corrida. Willian surgiu na convocação depois da “espanholização” de Diego Costa e Robinho aproveitou a má fase de Lucas. Todos na contagem regressiva. Mãos e pés à obra!