Análise: o que esperar do Equador nesta Copa

Cícero com a camisa 5 do Fluminense (Foto: Ricardo Ayres/ Photocamera)
Cícero com a camisa 5 do Fluminense (Foto: Ricardo Ayres/ Photocamera)

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A seleção do Equador chega na Copa-2014 como uma incógnita. Nos três amistosos que disputou antes da Copa, não obteve nenhuma vitória. Entretanto, empatou com as fortes seleções da Holanda e Inglaterra, um bom resultado contra adversários superiores. Curiosamente a derrota veio para o México, em teoria o mais fraco das três seleções.

Em relações às seleções sul-americanas nesta Copa, o Equador é, teoricamente, a mais fraca. O país se classificou em quarto, atrás de Argentina, Colômbia e Chile, deixando o Uruguai, que teve que disputar a repescagem, em quinto. Mesmo assim, a celeste tem um elenco mais forte e tem tradição na diputa do mundial, tendo vencido duas edições.

O retrospecto nas eliminatórias mostra equilibrio no duelo contra os vizinhos que estão disputando a competição. La TRI só não venceu a Argentina: empatou em casa e perdeu fora. Tendo o mando, venceu Uruguai, Colômbia e Chile, perdendo na casa dos dois últimos. Conseguiu um empate enfrentando a Celeste em Montevidéu. A altitude de Quito fez a diferença nas eliminatórias: o bom retrospecto como mandante é que garantiu a vaga para os equatorianos, pois o time não venceu nenhuma vez como visitante.

O destaque do time é o meia Antonio Valencia, de 28 anos. O jogador do Manchester United une força física, agilidade e habilidade, sendo o cérebro criativo da equipe. Na frente, Felipe Caicedo é a referência no ataque e o artilheiro da equipe. Não é um jogador muito técnico mas tem boa presença de área. A jogada aérea é o ponto forte da equipe, bem como as jogadas pelas laterais. O ponto fraco dos equatorianos é a queda de desempenho fora da altitude, fator com o qual eles não contarão na disputa do Mundial.

Seu grupo na Copa conta com Suíça, França e Honduras. Embora o corte do craque Franck Ribéry, os franceses são francos favoritos ao primeiro lugar no grupo. Já os suíços se classificaram invictos para a competição, foram os cabeças-de-chave do grupo e tem favoritismo à segunda vaga. O Equador será um adversário que pode criar problemas e a classificação para às oitavas é possível, mas La TRI terá de se superar jogando longe de Quito.

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