Amigos explicam identificação com Felipão: ‘Bonachão e cativante, como o cearense’


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Luiz Felipe Scolari completa 50 jogos nesta terça-feira pela Seleção Brasileira, curiosamente, no lugar onde ele mais esteve no comando da Amarelinha. Pela quarta vez, o técnico comandará o Brasil no Castelão, em Fortaleza, capital do Estado com o qual criou forte identificação e onde tem feito cada vez mais amigos.

Para o presidente da Federação Cearense de Futebol, essa identificação do técnico com o Ceará vem desde os tempos do Criciúma, no início dos anos 90, quando conheceu o atacante cearense Jorge Veras, que era um dos líderes e ídolo do time. Depois, foi a vez de comandar o ex-centroavante Jardel no Grêmio. A identificação foi imediata.

– Felipão tem um estilo muito parecido com o do povo do Ceará. Ele é bonachão, carismático e muito cativante, como o cearense. Por isso o povo daqui gosta tanto dele e ele de nós – diz Mauro Carmélio.

O presidente da federação lembra que Felipão já recebeu muitas homenagens do Governo do Estado, da cidade, e sempre que pode vai passar férias aqui em Fortaleza ou nas praias do litoral cearense.

Mais próximo do técnico, o secretário da SeCopa-CE, Ferruccio Petri Feitosa, estendeu a amizade para as famílias e, durante a passagem da Seleção em Fortaleza, na Copa das Confederações, aproveitou para conhecer e se aproximar dos jogadores.

– Minha amizade com Felipão vem desde os tempos do Palmeiras, quando ele veio jogar aqui. Eu era secretário de Esportes, entre 2007 e 2010, e me desliguei para assumir a Secretaria da Copa, em 2011. Nossa amizade se estendeu para as famílias e elas são amigas agora. Sempre que podemos, almoçamos ou jantamos juntos – diz Feitosa.

– No ano passado, Felipão me deu a oportunidade de conviver um pouco com esse grupo de jogadores. Fizemos amizade com todos e deu para conhecer cada um

A primeira vez de Felipão pela Seleção Brasileira em Fortaleza foi na preparação para a Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e no Japão: vitória por 1 a 0 sobre a Iugoslávia, gol do ex-atacante Luizão. Deu sorte. O Brasil partiu para o penta em seguida, com sete vitórias seguidas.

Depois do Mundial, o Castelão marcou a despedida do técnico, já campeão: em agosto daquele ano, uma derrota por 1 a 0 para o Paraguai que em nada afetou seu status de vitorioso.

A terceira vez foi no ano passado, pela Copa das Confederações, nos 2 a 0 sobre o México.

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