Amigo de Scolari, técnico defende DNA grego: ‘Não tenho Neymar e Messi’

Lojas oficiais da Fonte Nova (Foto: Léo Burlá)
Lojas oficiais da Fonte Nova (Foto: Léo Burlá)

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O lisboeta Fernando Santos já está marcado na história da seleção grega logo na sua estreia como treinador em Copas do Mundo. Ele levou, pela primeira vez, a Grécia às oitavas de final, depois de vencer a Costa do Marfim por 2 a 1, no Castelão, em Fortaleza, nesta terça-feira. O próximo adversário será a Costa Rica, domingo, na Arena Pernambuco.

Antes de vir ao Brasil, o time helênico não havia superado a fase de grupos nem na África do Sul, há quatro anos, tampouco nos Estados Unidos, em 1994, quando perdeu os três jogos, levou dez gols e não marcou nenhum.

As apresentações da equipe ainda estão bem longe de serem espetaculares: anotou apenas dois gols, os do único triunfo, levou quatro (um dos marfinenses e três na derrota para a Colômbia), e é o único entre os oito classificados até agora a ter saldo negativo (-2).

- Acho normal que digam que a equipe tem um DNA mais defensivo, mas a Grécia tem isso. Há outras seleções que nem isso tem. O que me incomoda é que se não valoriza aquilo que é positivo. Se eu tivesse Messi e Neymar, seguramente jogaria um futebol muito bonito. Mas cada um joga com o que tem, e tenho jogadores valentes no trabalho.

O futebol deslumbrante não cabe na sua equipe e muito menos o comandante tem a pretensão de inseri-lo no grupo.

- Não dá para ser espetacular. O mesmo acontece quando voce quer tocar uma música erudita. Se não tem Mozart e Beethoven, você toca bumbo ou pandeiros como vocês (brasileiros) tocam no samba. O importante é que temos paixão e a vontade dos jogadores de alcançarem o êxito.

Fernando Santos leva consigo na Copa e para o mata contra a Costa Rica uma conversa que teve recentemente com Luiz Felipe Scolari, atual líder da Seleção Brasileira, mas que treinou Portugal entre 2003 e 2008 e tem relação estreia com o país ibérico.

- Eu acho que vai ser um jogo muito difícil. Era uma equipe que disseram que já havia morrido antes, mas passou pelo grupo da morte. Quem fica num grupo desses seguramente tem de ter muito valor. Vai ser um jogo muito, mas muito difícil. Até como diz o Felipão, quem encontrei há pouco tempo em Portugal: no mata-mata você tem que olhar para frente sempre.

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