Amanda Nunes diz que Rousey ‘não é versátil’: ‘O que ela faz eu faço’

Ronda Rousey (FOTO: Getty Images)
Ronda Rousey (FOTO: Getty Images)

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Escalada para enfrentar Cat Zingano no card principal do UFC 178, que acontece no dia 27 de setembro, em Las Vegas, Amanda Nunes vive a felicidade de dar um grande passo na carreira. A baiana duelará contra a número um no ranking da divisão peso-galo feminina e acredita que uma vitória deve lhe render uma chance pelo cinturão da atual campeã Ronda Rousey.

Em entrevista ao LANCE!Net, Amanda analisou sua situção na categoria e tem certeza de que com um triunfo diante da primeira colocada no ranking oficial vai carimbar seu passaporte para a chance pelo título.

- Cat é a número um top contender. Se eu bater na número um, que lutaria com Ronda, certamente vou ter minha oportunidade pelo cinturão. Estou treinando pra isso. Vou passar por Cat e ter minha chance pelo título. Nessa luta vou dar meu sangue para nocautear ou finalizar ela rápido, pois aí vou ter a oportunidade indiscutível de que mereço ir direto para cinturão - avaliou a brasileira, em conversa por telefone. 

A baiana ainda esbanjou confiança ao classificar Rousey como uma lutadora que "não tem muito a oferecer". Segundo a lutadora, seu encontro com o cinturão do UFC é questão de tempo.

- Pra ser campeão, tem de ser imprevisível. Chutar, socar bem... A Ronda tem o judô, mas o MMA não é só isso. Ela está ganhando, mas esse cinturão está esperando por mim. O campeão tem de ser versátil. Temos de ter coisas novas e esperar sempre algo diferente do campeão. Ela é boa no que faz, mas sempre treinei judô e jiu-jitsu a minha vida toda e ela não tem muito a me oferecer. Ele é uma campeã que não tem muito a oferecer. O que ela faz, eu faço. Ela não é versátil - declarou a lutadora, em conversa por telefone.

A atleta da MMA Masters completou seu raciocínio lembrando o resultado relâmpago da campeão contra Alexis Davis, em julho, e afirmou que a americana costuma usar sempre da mesma estratégia para bater suas adversárias.

- Admiro quem tem muito a oferecer, quando não se sabe o que vai acontecer. Basicamente, sabemos o que Ronda vai fazer sempre: encurtar a distância, abraçar a adversária e dar uma queda de judô, e dali pegar o braço. Nessa última luta, foi um pouco na sorte que ela caiu naquela posição e nocauteou. Não acredito que ela tenha pensado em fazer aquilo - concluiu.

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