Aidar prepara terreno para CEO em 2015 e diz desmanchar ‘máfia’ em Cotia


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A recente nomeação de Júnior Chávare como novo gerente executivo das categorias de base do São Paulo indica o início de novos tempos no processo de revelação de talentos do clube. De acordo com o presidente Carlos Miguel Aidar, todos os setores do Tricolor irão funcionar a partir de metas previamente estabelecidas, inclusive a base. Assim, a saída do ex-presidente Juvenal Juvêncio e diversos pares da administração do Centro de Formação de Atletas de Cotia faz parte do desmantelamento de uma "máfia".

- Estou desmanchando uma máfia que tinha em Cotia. Existe essa organização desonesta em que, por conta de amizade pessoal, um menino da base acaba sendo dispensado. Enfim, Cotia não tem rendido bons frutos por falta de integração profissional com a base. Havia um distanciamento e esse foi o maior fator de ter afastado o diretor de lá. Cotia é uma espécie de outro clube, não se tinha acesso lá - afirmou Aidar, em entrevista à ESPN Brasil.

Uma das metas estabelecidas por Aidar diz respeito, justamente, às categorias de base. A ideia é formar quatro jogadores por temporada para o time profissional, a partir de 2015. Se isso não funcionar, segundo o dirigente, os gestores serão trocados. O presidente do São Paulo ainda esclareceu ter reduzido o número de jogadores que treinavam em Cotia. De 320 (140 alojados) do início de sua gestão, hoje são 212, e ainda há o objetivo de diminuir para 140 até o fim de 2014.

Para organizar essa e outras questões, Aidar tem o firme propósito de nomear um CEO (Chief Executive Officer, traduzindo, diretor executivo) que comece a trabalhar em 2015. A ideia já foi aplicada em outros clubes mas, no São Paulo, o objetivo é ter o "modelo mais moderno de um clube de futebol no mundo".

- O São Paulo agora trabalha com metas, que conversamos e estabelecmos. Começou agora e teremos a primeira avaliação nas próximas semanas. Trabalhamos com faróis: verde, amarelo e vermelho. Dois faróis vermelhos e o gerente da área será substituído, pois aceitou a meta e não a cumpriu. Todos teremos metas. Eu, por exemplo, preciso economizar 17% e gerar receita de mais 14%. Além disso, o São Paulo terá um CEO - informou Aidar.

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