Abatido e com problemas, Santos busca ‘um pouco de moral’ no clássico


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A reconstrução do Santos depois de ser eliminado pelo Cruzeiro, em casa, nas semifinais da Copa do Brasil, não será fácil. A começar pelo nível de dificuldade do rival deste domingo, que ainda tem pretensões no Campeonato Brasileiro e promete bom público na Arena Corinthians. Mas mesmo tirando os fatores externos, o time de Enderson Moreira ainda tem muito com o que se preocupar na luta por um fim de ano mais tranquilo.

Principal jogador do Peixe em 2014, o atacante Robinho dificilmente irá enfrentar seu rival predileto, de quem ganhou oito vezes e perdeu só uma em dez encontros. Substituído contra o Cruzeiro no momento em que o Santos encaminhava sua classificação, o Rei do Drible fez exames ontem e teve diagnosticado um edema na coxa esquerda. Robinho tem feito tratamento intensivo, mas é improvável que jogue.

Sem Robinho em campo, o Santos ainda precisará lutar contra uma sina incômoda no Brasileirão: até aqui, o time não venceu nenhum dos sete times à sua frente na tabela de classificação. Dos 33 pontos disputados, ganhou somente dois, e ambos em empates contra o Grêmio, o que explica a distância praticamente irreversível de oito pontos para o atual G4 do torneio.

Por fim, há a urgente necessidade de espantar o abalo psicológico da eliminação, evidenciado no discurso de todos os atletas do time.

– Não é bom falar muito do jogo porque vem na memória e dói. Ganhar o clássico não tira dor, mas dá um pouco de moral – diz o volante Alison, que deverá estar em campo mesmo com desgaste acumulado.

Diante do maior rival, a obrigação de se reerguer. Não por objetivos pontuais, mas pela dignidade.

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