TIM 4G: Sérgio Manoel, um dos grandes nomes do Brasileiro de 95

Jogador se tornou ídolo do Botafogo pela dedicação e pelo bom futebol apresentado

Sérgio Manoel pelo Botafogo
(Foto: Divulgação)

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Campeão brasileiro (1995) e do Torneio Rio-São Paulo (1998) pelo Botafogo, o canhoto Sérgio Manoel Júnior - nascido em Santos, em 2 de março de 1973 -, foi um meia de grande visão de jogo e muito preciso nas cobranças de falta. Sempre se destacou pelo bom preparo físico, sendo daqueles jogadores que apareciam em todos os setores do campo para ajudar também na marcação. Foi um grande jogador TIM 4G do passado, sendo um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Sérgio Manoel começou a jogar nas categorias de base da Portuguesa Santista, em 1985. Dois anos depois, foi para o Santos, clube no qual se profissionalizou em 1989. Teve uma passagem-relâmpago pelo Fluminense em 1993 e retornou ao Peixe no mesmo ano. Saiu em 1994 para viver os melhores momentos da carreira no Botafogo. Foram apenas dois anos em General Severiano, mas suficientes para virar ídolo da torcida e entrar para a história do clube, sendo um dos principais nomes da conquista do Brasileiro de 1995. A polêmica final, ironicamente, foi contra o ex-clube dele, Santos.

O ano de 1995 foi especial para o meia. No meio do ano, garantiu a primeira convocação para a Seleção Brasileira e, no dia 17 de dezembro, ergueu a taça de campeão brasileiro. Sérgio Manoel tem um currículo que soma 21 clubes em nove estados brasileiros e três países, além de oito convocações para a Seleção e cinco partidas disputadas.

No Botafogo, ganhou os apelidos de "formiguinha" e "motorzinho" pela rapidez e por ser um dos "operários" incansáveis do título de 1995. Aliava técnica com raça. Rapidamente caiu nas graças da torcida, num grupo que tinha ainda Gottardo, Gonçalves, Wilson Goiano, Donizete, Túlio Maravilha e outros. Foi de Sérgio Manoel o cruzamento para Túlio marcar o gol do título do Brasileiro daquele ano. Era considerado, ao lado do capitão Gottardo, o líder do time. Não só pela autoridade em campo, mas por ser um dos que pregavam disciplina fora dos gramados e lutavam pelos salários atrasados junto à diretoria.

Campeão brasileiro, Sérgio Manoel deixou o Botafogo e se transferiu para o Cerezo Osaka, do Japão. Voltou ao futebol brasileiro em 1997, defendeu o Grêmio, e retornou ao Alvinegro do Rio na temporada seguinte. A passagem foi rápida. Em 2000, deixou o Rio e foi para o Cruzeiro, onde conquistou a Copa Sul-Minas, em 2001. No ano seguinte, defendeu o Coritiba e passou a colecionar clubes no currículo, como América-RJ, Madureira, Independiente, Portuguesa, Marília, Volta Redonda, Ceilândia, Náutico, Ceará, Babacal e encerrou a carreira no Botafogo-DF, em 2010, aos 37 anos.

Atualmente, Sérgio Manoel mora em Miami, nos EUA, onde é professor de escolinhas de futebol e técnico.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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