TIM 4G: Paulinho Criciúma, ídolo que ajudou o Botafogo a ‘sair da fila’

Atacante foi um dos astros do bicampeonato carioca de 1989/1990

Paulinho Criciúma - Botafogo
(Foto: Reprodução)

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Ídolo do Botafogo entre o fim da década de 1980 e o início da de 1990, Paulo Roberto Rocha, o Paulinho Criciúma, desempenhou um papel fundamental para o Alvinegro sair da fila de 21 anos sem títulos e engatar um bicampeonato carioca (1989 e 1990). Centroavante matador, rápido, dono de uma ótima pontaria e bom posicionamento na área, Paulinho leva no sobrenome a cidade natal, no interior de Santa Catarina, onde nasceu no dia 30 de agosto de 1961. É um dos grandes jogadores do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Ele começou a carreira no próprio Criciúma. As boas atuações chamaram a atenção dos clubes do interior de São Paulo, e ele foi parar no América, em São José do Rio Preto, em 1983. De lá, foi vendido para o Bangu e começou a ganhar projeção nacional. Ficou no Alvirrubro carioca de 1984 a 1987, participando do histórico vice-campeonato brasileiro de 1985, quando perdeu a final para o Coritiba.

No meio da passagem pelo clube de Moça Bonita, Paulinho, ficou uma temporada emprestado ao Posco, da Coreia do Sul (1985/1986), e retornou ao Rio no ano seguinte. Experiente e já com um nome no futebol brasileiro, foi contratado pelo Botafogo em 1988 para virar ídolo e ser um dos heróis do bicampeonato de 1989 e 1990. O time comandado por Valdir Espinosa tinha ainda nomes como Ricardo Cruz, Wilson Gottardo, Mauro Galvão, Marquinhos, Carlos Alberto Santos, Maurício, Luisinho e Gustavo.

Dono de um dos salários mais altos do futebol brasileiro à época, Paulinho foi sondado por clubes como Corinthians, mas acabou deixando o Botafogo em 1990 e transferindo-se para o internacional, onde não conseguiu ter o mesmo desempenho que o consagrou no clube de General Severiano. Após uma passagem discreta por Porto Alegre, transferiu-se para o Nagoya Grampus, do Japão, nas temporadas 1991-1992 e engatou uma série de times internacionais. Atuou no Los Angeles Salsa, dos EUA (1994-1994), no Montreal Impact, do Canadá (1995) e no Celaya, do México (1995-1996). Encerrou a carreira no futebol mexicano, aos 35 anos.

Depois de pendurar as chuteiras, Paulinho virou comentarista esportivo de rádio. Comprou uma escola na cidade natal, o Colégio Objetivo, e o dirigiu até o ano 2000. Em seguida, tentou carreira como treinador, mas não conseguiu se destacar - esteve à frente de times como Criciúma (2006), na Série B do Campeonato Brasileiro, e o 4 de Julho, do Piauí (2012), onde foi vice-campeão piauiense. Atualmente, Paulinho mora em Florianópolis. Até a metade deste ano era comentarista do canal SporTV.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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