TIM 4G: Mazinho, craque como lateral e no meio de campo

Cria das divisões de base do Vasco, foi tetra mundial com a Seleção em 1994

Mazinho
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Iomar do Nascimento, ou simplesmente Mazinho, foi um jogador versátil, considerado um verdadeiro curinga no futebol, incansável, de ótima técnica e disciplinado taticamente. Jogou em pelo menos quatro posições na carreira, sempre com sucesso. Nas categorias de base, no Vasco, atuava como meia. Profissionalizou-se na Colina, em 1986, como lateral-direito e, com a camisa cruz-maltina, conquistou dois Campeonatos Cariocas (1987 e 1988), o Campeonato Brasileiro de 1989 e faturou três Bolas de Prata. Quando necessário, jogava também na lateral-esquerda e com eficiência. Com a camisa da Seleção, brilhou como volante e ergueu a taça do tetracampeonato mundial de 1994, nos Estados Unidos. É um autêntico craque TIM 4G do passado, sendo um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Mazinho foi um jogador de poucos clubes. Destacou-se no Vasco, onde atuou de 1986 a 1990; teve uma passagem discreta pelo futebol Italiano entre 1990 e 1992 (no Lecce e na Fiorentina); defendeu o Palmeiras (de 1992 a 1994) e, na Espanha, passou por Valencia (1994 a 1996), Celta (1996 a 1990) e Elche (2000), com atuações de destaque. Voltou para o Brasil e chegou a treinar durante um mês no Vasco, mas, como não houve acordo com a diretoria, acabou indo para o Vitória (2000/2001) para encerrar a carreira, aos 35 anos.

Além dos títulos com o Vasco, foi também bicampeão estadual e brasileiro com o poderoso Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo. Garantiu o Paulistão nas temporadas de 1993 e 1994 e o título nacional de 1993. Com a Seleção Brasileira, além de comemorar o tetra da Copa do Mundo - como homem de confiança de Parreira, deixando o astro Raí no banco e segurando a marcação no meio para as investidas dos laterais -, foi campeão da Copa América de 1989, disputada no Brasil. Foi também convocado para a Olimpíada de 1988, ao lado de jogadores como Romário, Taffarel, Bebeto, Jorginho, Ricardo Gomes, Valdo e outros, ficando com a medalha de prata.

Natural de Santa Rita, na Paraíba, Mazinho ganhou o apelido ainda na infância. Começou a dar os primeiros chutes no clube da cidade, o Santa Cruz da Paraíba. Depois de vibrar com os gols de Roberto Dinamite ouvindo as partidas do Campeonato Carioca e do Brasileiro pelo rádio, no interior paraibano, o garoto colocou umas mudas de roupa numa mochila e desembarcou, de ônibus, no Rio de Janeiro, aos 17 anos, para tentar a sorte no futebol. O sonho era ver de perto o ídolo vascaíno. Em 1986, subiu para os profissionais do Vasco com Mário Tilico, Lira e Romário. E virou titular rapidamente, começando a escrever uma história de sucesso e idolatria no Vasco e no Palmeiras.

Vascaíno assumido, atualmente, Mazinho mora na Espanha, onde formou família e é mais reconhecido nas ruas como ex-jogador do que o Brasil. Fruto das belas apresentações não só no Campeonato Espanhol, mas também nas competições europeias. Pendurou as chuteiras, mas não abandonou o futebol. É empresário de jogador e das maiores joias dele, os filhos Thiago e Rafinha Alcântara, que atuam no Bayern de Munique e no Barcelona, respectivamente.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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