TIM 4G: Mauro Galvão, um zagueiro com muita elegância

Um dos grandes ídolos recentes do Vasco, foi campeão também no Botafogo 

Mauro Galvão
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Com técnica e tranquilidade, Mauro Galvão foi um zagueiro que sempre passou segurança aos companheiros e à torcida dos clubes que defendeu. Gaúcho de Porto Alegre e gremista de coração, começou a carreira no rival Internacional. No futebol carioca, foi campeão no Botafogo e ídolo no Vasco, se tornando um autêntico craque TIM 4G e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

No Colorado, certa vez, fez uma jogada bonita para tirar o perigo da área e tomou uma bronca fenomenal do companheiro Falcão. “Dá de bico”, gritou o Rei de Roma. “Eu não sei onde é o bico”, retrucou o então garoto, que naquele ano (1979), faturaria o primeiro título brasileiro, com apenas 18 anos.

Ele ganharia mais três Brasileiros ao longo da carreira: um pelo Grêmio (1996) e dois pelo Vasco (1997 e 2000). O currículo é invejável: campeão brasileiro em 1979 e Gaúcho (1981/1982/1983 /1984) pelo Inter; bicampeão carioca pelo Botafogo (1989/1990); campeão da Copa da Suíça (1993) pelo Lugano; campeão brasileiro (1996), da Copa do Brasil (1996/2001) e do Gaúcho (2001) pelo Grêmio; campeão brasileiro (1997 e 2000), carioca (1998), da Libertadores (1998) e da Copa Mercosul (2000) pelo Vasco; campeão da Copa América com a Seleção Brasileira, em 1989, e medalhista de na Olimpíada de 1984, em Los Angeles.

Depois da passagem vitoriosa pelo Inter, onde atuou por sete anos (de 1979 a 1986), Mauro Galvão aceitou convite do técnico Paulo César Carpegiani para defender o Bangu, que tinha um projeto ousado, de ser campeão brasileiro em 1986. O título nacional não aconteceu, mas, naquele ano, ele foi convocado para servir à Seleção Brasileira principal pela primeira vez, na Copa do Mundo do México.

No ano seguinte, Mauro transferiu-se para o Botafogo, onde ajudou o time a sair da fila de 20 anos sem títulos, com a conquista do Carioca de 1989, em cima do Flamengo. As boas atuações no Alvinegro lhe valeram nova convocação e ele disputou a Copa do Mundo de 1990, na Itália, na posição de líbero. O Brasil foi eliminado nas oitavas de final pela Argentina.

Depois do Mundial, Mauro Galvão passou seis anos no futebol suíço, como jogador do Lugano, de 1990 a 1996. Não conquistou títulos de expressão, mas ganhou experiência. Retornou ao Brasil em 1996 para, finalmente, defender o clube da infância, o Grêmio. Levantou as taças do Brasileiro e da Copa do Brasil, ambas em 1997. Naquele mesmo ano, aos 35 anos, quando muitos jogadores já falam em encerrar a carreira, Mauro Galvão chegou ao Vasco para se tornar ídolo, capitão e participar das grandes conquistas da história do clube.

Viveu a glória de fazer parte da galeria dos craques e de títulos importantes na Colina, com destaque para a Libertadores em 1998, no ano do centenário do Vasco. Marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Bangu no Campeonato Carioca daquele ano e garantiu de vez um lugar no coração da torcida cruz-maltina.

Mas, apesar da idade, a carreira ainda não tinha acabado, já que física e tecnicamente, ele ainda se garantia em campo com boas atuações. Depois de deixar São Januário, em 2001, Mauro Galvão retornou ao Grêmio para encerrar a carreira no time do coração com as conquistas do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil daquele ano. Despediu-se de vez dos gramados em 2002, após disputar mais uma Libertadores com a camisa do Tricolor Gaúcho.

Depois que parou de jogar, Mauro apostou na carreira de técnico. Começou na nova função como treinador do Vasco, em 2004, mas logo passou a ser assistente. No mesmo ano, dirigiu o Botafogo no Campeonato Brasileiro. Em 2005, chegou ao Náutico para o Campeonato Pernambucano e o Brasileiro da Série B. Os resultados não apareceram e ele passou a exercer funções executivas nos clubes, como a gerência de futebol. Na nova função, esteve em times como Grêmio, Avaí e Vitória.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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