TIM 4G: Jefferson, um dos ídolos do gol do Botafogo

Mesmo atualmente na reserva alvinegra, goleiro tem história no clube

Goleiro Jefferson - Botafogo
(Foto: Satirosodre)

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No Botafogo desde 2009, Jefferson de Oliveira Galvão é, notadamente, um dos melhores goleiros da geração dele e um dos grandes ídolos da torcida alvinegra. Não por acaso, é chamado pelos torcedores de Paredão e é um autêntico craque TIM 4G, sendo um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Goleiro alto (1,89m), especialista em pegar pênaltis, aos 34 anos, ele amarga atualmente a reserva no Glorioso, muito mais em função da ótima fase do paraguaio Gatito Fernández do que por perda de qualidade própria. Ele perdeu a posição de titular depois de ficar quase 14 meses recuperando-se de uma série de lesões, entre 2016 e 2017. Chegou a admitir, em entrevistas recentes, que pensou em se aposentar.

Jefferson passou a infância no interior de São Paulo e chegou a ser artista circense, trabalhando como ajudante de palhaço. Começou no futebol nas categorias de base da Ferroviária de Assis como atacante. A boa estatura, no entanto, fez com que a comissão técnica do time sugerisse que ele trocasse a função de fazer gols pela de impedi-los.

E ele aceitou muito bem. Na nova função, Jefferson se destacou e chegou ao Cruzeiro em 1997, aos 14 anos, para reforçar a base. Aos 17, subiu para o time principal, com o técnico Luiz Felipe Scolari. Em 2002, Felipão deixou a equipe mineira para assumir a Seleção Brasileira e Vanderlei Luxemburgo, novo treinador, deu preferência a outro goleiro promissor, Gomes, mais experiente. Jefferson foi então emprestado ao América-SP em 2003 e, no mesmo ano, concretizou sua primeira ida para o Botafogo, para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro como reserva de Max. Assumiu a posição de titular no ano seguinte e teve atuações de destaque. Passou então a sonhar com a Seleção Brasileira e achou que uma experiência internacional lhe daria as credenciais necessárias para vestir a amarelinha.

Em junho de 2005, Jefferson assinou transferência para o futebol turco, onde defendeu o Trabzonspor de 2005 até 2007 e o Konyaspor em 2008. No ano seguinte, retornou ao Brasil, já apalavrado com o Botafogo. Mas, na hora de fechar o contrato, o clube disse que não iria concretizar a negociação. Ele ficou dois meses treinando em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, por conta própria, até que, em agosto, finalmente retornou a General Severiano.

No Alvinegro, foi duas vezes campeão carioca (2010 e 2013), conquistou três Taças Guanabara (2010, 2013 e 2015), duas Taças Rio (2010 e 2012) e ajudou o time a retornar à elite com a conquista do Campeonato Brasileiro da Série B em 2015. As atuações seguras e a liderança nata fizeram dele capitão e ídolo no Glorioso.

A estreia de Jefferson na Seleção coincide com o bom momento dele no Botafogo. Ele foi convocado pela primeira vez em 2010 pelo técnico Mano Menezes e se manteve nas listas de Felipão e Dunga. Disputou a Copa do Mundo do Brasil de 2014 como reserva de Julio Cesar, que deixou a posição após a tragédia dos 7 a 1 contra a Alemanha pela semifinal.

Com a saída de Julio Cesar, Jefferson naturalmente herdou a posição de titular e viveu o auge ao defender o pênalti de Messi no Superclássico das Américas contra a Argentina, em outubro de 2014. No entanto, com Dunga, nunca teve a sensação de ser dono da camisa 1. Depois do vexame na Copa América de 2015 - o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Paraguai -, e de sucessivas falhas, inclusive contra o Chile, na estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia, Jefferson viu o prestígio despencar de vez na Seleção. Recentemente, renovou contrato com Botafogo até dezembro de 2018.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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