Serena sobre igualdade nos prêmios: ‘Estou disposta a trabalhar por isso’

Americana exalta recorde nos Grand Slams, fala da recuperação de seu ombro e volta a abordar igualdade entre mulheres e homens

Serena Williams continua mostrando a raça habitual durante os jogos
Serena Williams (Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP)

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Número um do mundo, a americana Serena Williams conquistou, com o triunfo sobre Johanna Larsson, a 307ª vitória em Grand Slams na carreira, tornando-se a maior vencedora na história dos majors, junto a Roger Federer.

Neste grande momento, Serena concedeu uma entrevista coletiva em que comentou a histórica marca, além de falar da situação de seu ombro, que ela afirma estar em boas condições.

“Estou muito orgulhosa de cada recorde e muito emocionada por alcançar as 307 vitórias em Slams, algo eu nem tinha conhecimento até Wimbledon. Era como ‘ei, tenho um novo objetivo! (sorriso)’. Obviamente, quero seguir aumentando esse recorde e ver o que mais posso alcançar”.

“Definitivamente, me sinto bem, meu ombro está melhor. Estou trabalhando muito nele para que eu possa mantê-lo assim. Não deixo de fazer toda a recuperação e terapia, então quero seguir assim. Tudo vai muito bem”.

A dona de 22 Grand Slams também analisou, mais uma vez, a igualdade entre homens e mulheres no esporte mundial. Ela é uma das maiores defensores de prêmios igualitários e deu uma explicação completa sobre o cenário.

“Certamente, creio que há uma diferença na forma em que os atletas masculinos e femininos são tratados. Também creio que, como mulheres, temos, ainda, muito para fazer e conquistar. O tênis conseguiu melhoras enormes, só temos que manter essa tona para que os demais esportes femininos avancem. Acredito que há uma grande diferença nos prêmios entre homens e mulheres, inclusive no tênis. Por sorte, nós, tenistas, temos a sorte de contar com pioneiras, como Billie Jean King, então agora temos condições de nos beneficiar e espalhar a mensagem. Só espero que possa funcionar para outras mulheres”.

A líder do ranking acredita que de fato é possível igualar as premiações entre os dois gêneros. “Creio que definitivamente é possível. (Isso) Vai levar um pouco de trabalho, mas é disso que a vida se trata. (Você) Tem que trabalhar para criar metas e atingi-las, continuar ‘batendo nas portas até que elas se abram’. Deve ser uma prioridade. Mas, como eu disse antes, isso vai levar tempo. Estou disposta a trabalhar nisso”.

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