Sem estar intimidada por fracassos, Serena diz: ‘Seria uma realização’

Americana vive expectativa por 22º caneco de Slam, mas diz que este não é “suficiente”

Serena Williams já possui quatro medalhas de ouro olímpicas
Serena Williams (Foto: Mike Ehrmann/Getty Images/AFP)

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A líder do ranking feminino, Serena Williams, concedeu entrevista coletiva após arrasar, por 6x2 e 6x0, a russa Elena Vesnina, pela semifinal de Wimbledon. Na final, ela enfrentará Angelique Kerber, sua algoz no Australian Open, que derrotou sua irmã, Venus.

Serena explicou como lida com situações tão importantes como o jogo de domingo, exaltou seu excelente saque e falou da incomum calma apresentada durante as recentes rodadas em Wimbledon, admitindo estar diferente. Ela também fez declarações nada modestas, diga-se de passagem) acerca do recorde de 22 títulos de Grand Slam que pode ser alcançado no sábado, o que a faria empatar com a alemã Steffi Graf na liderança deste quesito.

“Acho que seria uma grande realização (o recorde). Para mim, significa levantar o troféu e vencer o torneio, o que o faria um feito ainda melhor. Não é suficiente, mas é o que me faz diferente, é o que me faz a Serena”, disse.

Em seguida, ela não demonstrou estar intimidada com a terceira chance de igualar Graf – ela caiu no US Open, Australian Open e Roland Garros. “Acho que venho treinando minha mente por vários anos e me preparando para esses momentos por décadas, e sinto que passei por coisas que significaram experiência, sucesso, fracasso, tudo que cria a oportunidade de eu estar pronta para estas situações (como uma final de Wimbledon)”, expressou, emendando nos comentários sobre a importância de seu saque, cuja velocidade se assemelha mais ao tênis masculino do que ao feminino.

“O saque é muito importante pra mim em geral. Sinto-me muito dominante no jogo quando saco como hoje (ela fez onze aces e nenhuma dupla falta em trinta e um saques durante toda a partida), me sinto muito confiante e me sinto muito bem”.

Por fim, a hexacampeã de Wimbledon falou sobre sua atípica serenidade.

“Me sinto bem, me sinto ótima, assim como estava em outros torneios. (Sinto-me) Um pouco diferente, mais relaxada e mais em paz do que eu talvez tenha sido no passado”.

“Só tenho o desejo de ser a melhor que posso ser. Se eu conseguir fazer isso, é algo que me motiva a seguir em frente. Amo o que faço e trabalho duro no que faço. Só me certifico de ser passional (em relação ao tênis), isso me continuar (jogando)”, concluiu.

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