Murray lamenta ausência de Federer e relata fatores positivos para sua volta

Britânico rasgou elogios ao rival suíço e disse que grama favorece a recuperação, citando seu título de Wimbledon em 2013

Tênis - Djokovic x Murray
Andy Murray (Foto: AFP / PEDRO ARMESTRE)

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O escocês Andy Murray, número 2 do mundo, não se furtou a comentar sobre a desistência de Federer em relação a Roland Garros, o Grand Slam do saibro. Entetanto, o campeão de Madri disse palavras animadoras para o suíço e seus fãs, citando seu título de Wimbledon e o piso de grama.

“Lamentavelmente, eu também tive minha história com problemas nas costas [Nota da Redação: o escocês foi operado por um problema no local em 2013]. Portanto, entendo [o que Federer está passando]. No meu caso, o saibro era a pior superfície [para suportar o problema]. O piso não está firme debaixo dos seus pés e isso pode lhe complicar. Então, você tem que criar muita potência, porque a quadra está mais lenta e, também, a bola quica mais alto, o que te leva a ter que gerar muitas rotações para criar essa potência”.

Em comparação, o atleta de Dunblane relatou algo positivo para o suíço em relação à grama, piso em que o número 3 do mundo irá retornar às quadras, depois do Grand Slam francês.

“Na grama, o solo faz muito do trabalho por você. Além disso, a temperatura pode ser dura, especialmente quando está húmido ou frio, como ocorreu nos últimos anos. Assim, posso entender o porquê de Roger ter tido problemas nas costas”.

“O ano em que [eu] ganhei Wimbledon [2013] foi o mesmo ano em que não fui a Roland Garros, e acabou resultando em algo bom para mim, no fim das contas. Temos que esperar e ver como Roger se recupera”, disse.

No fim, Murray falou da nova experiência que é não ter Roger Federer em um major – a última vez que isso ocorrera fora no US Open de 1999.

“Será o primeiro Grand Slam de minha carreira sem Roger Federer na chave. Obviamente, quando ele não joga, é uma imensa perda para os fãs e para o torneio, porque o público o ama em todo o Mundo, ele gera muito interesse, não somente para os fãs, mas porque seu nome vai além da fronteira do esporte e, consequentemente, [ele] leva aos torneios pessoas que habitualmente não olham para os outros jogadores”.

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