Mentor, Melo revela que auxilia brasileiros na transição para o profissional

Tenista mantém contato constante com os tenistas juvenis nacionais.

Número 1 do mundo, Marcelo Melo quer conquistar mais um Grand Slam em 2018
(Foto: Divulgação)

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Por Marden Diller e Ariane Ferreira - Aos 34 anos de idade e com 19 anos de carreira, Marcelo Melo já pode ser considerado um veterano. Longe de pensar em aposentadoria, o brasileiro revelou ao Tênis News, com exclusividade, que tem buscado ajudar na transição dos juvenis brasileiros.

Atual número 1 do mundo em duplas e tendo como melhor ranking em simples a posição de número 273 alcançada em 2005, Marcelo Melo tem se dedicado exclusivamente às duplas desde o ano de 2007. Tendo passado por duas transições em sua vida profissional — do juvenil para o profissional e de simples para duplas — o mineiro agora se dedica, entre as atividades do circuito, a passar um pouco de sua experiência para aqueles que estão fazendo a transição para o profissional.

“Eu acho que o trabalho de base é muito importante e tem uma parte dele onde a Federação tem que tomar muito cuidado, que é a transição para o profissional. Eu tento ter uma proximidade muito grande com os recém-saídos do juvenil como o Orlando (Luz), o Marcelo (Zorman), todos os meninos que estão passando por essa fase de transição. Eu procuro ter um contato direto com eles para tentar passar minha experiência, passar alguns conselhos, tirar algumas dúvidas. Acho que esse tipo de trabalho, às vezes, é mais importante até que incentivo financeiro. Eles estão num momento agora de criar, inovar e enfrentar o circuito profissional que é muito diferente do juvenil”.

Para Melo, a dificuldade da transição vai além de uma simples mudança de nível ou de competitividade, há também a necessidade de uma mudança na forma de pensar, para evitar desilusões caso as vitórias não cheguem, aspecto que ele também busca trabalhar com os jovens tenistas brasileiros.

“A transição do juvenil para o profissional é muito difícil pois você começa uma carreira nova, praticamente. Muda a forma de encarar os jogos, muda a forma como você vê as coisas, tem também a questão do cara que vai para o profissional e não vence muitas partidas e ele precisa ter cabeça para entender que isso é uma fase de transição e focar sempre mais à frente. São pouquíssimos os garotos que saem do juvenil já vencendo tudo como profissional, então eu tento ajudar eles com isso sempre que posso, já que estou sempre viajando e jogando torneios”.

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