Mais relaxada, Teliana não vê diferença por ser a favorita no Rio Open

Brasileira vive a expectativa de conquistar o primeiro título no WTA do Rio

Teliana Pereira
Teliana Pereira é a favorita ao título no torneio carioca (Foto: AFP)

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O primeiro ano foi uma inesperada semifinal que a projetou para o cenário nacional e ano passado um sorteio ruim contra Sara Errani e derrota na estreia Em sua terceira participação no Rio Open, Teliana Pereira chega em clima diferente, mais relaxada.

A pernambucana vive seu melhor momento como a 44ª colocada do ranking e é a principal favorita ao título. A tenista não se importa muito com esse status: "Primeira vez que vim jogar aqui no Rio fiquei muito assustada, um monte de coisa, muita gente , hoje estou fazendo menos coisa fora da quadra, tenho mais tempo pra treinar, ficar concentrada , não deixa de dar aquele friozinho na barriga. Torcida inteira estará lá, eu quero fazer um bom resultado, não vejo como pressão e sim motivação, é mais um torneio não posso ficar nessa de tenho que ganhar, ganhar e o resto é bater na bolinha, correr atrás dela", disse a tenista que estreia contra a croata Petra Martic.

"Não vejo nada diferente, preparação igual, é claro que as meninas acabam querendo te bater por você ser a cabeça 1, mas na hora do jogo isso não muda nada, é entrar no jogo e não pensar nisso".

A brasileira afirma não se distrair com as belezas do Rio de Janeiro quando vem jogar o torneio: "Sou o tipo de jogadora que gosto de ficar bem focada, concentrada, manter a minha rotina como se não tivesse jogando num lugar maravilhoso como o Rio, fico mais no clima, é muito pessoal, gosto de manter a rotina, não gosto de ir na praia".

A tenista foi perguntada se algo mudou no olhar das adversárias após ter vencido dois WTAs ano passado, em Bogotá e Florianópolis. Ela também destacou que o tênis feminino não tem muitas amizades: "Tou muito feliz por estar jogando torneios maiores sempre sonhei jogar a chave principal dos torneios maiores. Sempre tem jogo duro. Na verdade as meninas que enfrento hoje são mais ou menos as mesmas e no tênis feminino ninguém vai pros torneios pra fazer amizade, é muito profissional, o tênis faz com que a gente fique meio egoísta. Você tem amigas que saem pra jantar tem o seu jeito, eu sou mais fechada".

"Me sinto bem mais reconhecida e valorizada, minha história é diferenciada, trabalhei muito duro pra superar as dificuldades, espero não parar de evoluir, o importante é entrar em quadra e saber que melhorei mentalmente".

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