Maior esperança brasileira, Soares/Melo jogam a Davis com foco total na Rio-2016

Mineiros se mostram muito alegres por jogar no clube em que foram criados, mas assumem que a concentração está toda no Rio de Janeiro

HOME - Marcelo Melo e Bruno Soares no Aberto do Rio (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP)
Marcelo Melo e Bruno Soares no Aberto do Rio (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Ambos no top 10 de duplas masculinas e criados nas quadras do Minas Tênis Clube, sede do confronto deste fim de semana contra o Equador, pelos playoffs do grupo mundial da Copa Davis, Bruno Soares e Marcelo Melo são as maiores esperanças de medalha para o tênis brasileiro nas Olimpíadas do Rio.

Com discursos parecidos, os mineiros festejaram o fato de jogar em frente ao público de sua cidade natal e sublinharam o mais importante: disputar a Davis como forma de se afinarem a sintonia para o objetivo principal, que ocorrerá entre os dias 6 e 14 de agosto, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital carioca.

“Para nós, jogar em Belo Horizonte é duplamente especial. Sensações parecidas, jogar em frente à nossa torcida. A Copa Davis é uma competição diferente, assim como as Olimpíadas, no sentido de que não jogamos por nós dois, mas sim pelo nosso país. Nosso primeiro grande objetivo é ganhar este confronto, mas já pensando em longo prazo, que é nos preparar para o Rio”, declarou Bruno, 8º da ATP, que jogou com Marcelo, até agora, em 2016, os dois torneios ATP no Brasil, Rio e Brasil Open, caindo nas semis e quartas de final, respectivamente, em campanhas aquém da expectativa criada sobre os dois amigos de infância.

“Toda vez que jogamos em casa na Copa Davis tem sido muito bacana, a torcida comparece e apoia muito nossa equipe. Em Belo Horizonte, a gente vai ter mais caras conhecidas que o normal (risos). Mas isso não muda muito dentro de quadra. É estar jogando no Brasil, contar com a torcida a nosso favor. Nesta semana, vamos nos adaptar ao restante e, quando começar o confronto, é usar isso a nosso favor”, concluiu Soares, campeão do Australian Open 2016, ao lado de Jamie Murray.

Campeão de Roland Garros em 2015, Marcelo, por sua vez, falou quase exclusivamente da maior competição esportiva do mundo, pontuando que eles também unirão forças no torneio de Washington, capital dos Estados Unidos, na semana que vem, visando os Jogos Olímpicos.

“É mais uma competição que vamos jogar juntos. (É) Muito similar às Olimpíadas: em quadra dura, em frente à torcida brasileira. Na próxima semana, vamos jogar juntos em Washington (ATP 500), visando (também) a preparação para a Olimpíada. Esses dois torneios serão muito importantes para a Rio-2016”, disse, além de confessar ser "fanático por pão de queijo", como todo bom mineiro.

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